domingo, 11 de abril de 2010

Fanfic: Baby Bella - Capítulo 15


Oii gentee!
estou aqui trazendo o capítulo 15 da nossa fic, com uma novidade, por que agora ela tem capa nova! ;D
espero que tenham gostado \õ/
boa leitura a todos ;*


Capítulo 15


(Bella Swan)

– Bella, acorda.

– Me deixa dormir....

Me virei na cama, mas senti que o espaço onde eu estava deitada acabou e cai no nada – ou no chão do carro.

– Ai! – Me levantei e sentei no banco traseiro do carro de novo. Edward estava apoiado na janela, se segurando para não rir.

– Você está bem? – perguntou divertido.

– Tô – resmunguei esfregando as costas. Aquilo doeu!

– Sabe, eu não ia te acordar, mas a Alice está vindo te buscar.

– Pra quê?

– Compras. E ela também quer conversar com você.

– Como que ela sabe onde a gente está? E ela não ter saído com o resto do pessoal?

– O resto do pessoal ainda está fora. Alice mandou eles para Nova York ou algo assim. – Eu comecei a rir. Alice sempre será Alice. – Mas ela teve uma visão de você fugindo de casa – eu sorri – e voltou. Ah, e me ligou, é claro. Ela queria saber porque eu não te impedi. Então eu contei o que ela aconteceu e ela ficou gritando por alguns minutos antes de poder falar de novo. E foram apenas três palavras: "Fiquem onde estão" antes de desligar na minha cara.

Eu comecei a gargalhar ai, imaginando a reação de Alice, antes de me tocar para que ela estava vindo até nós.

– Peraí! O que ela quer conversar comigo?

– Eu não sei. Ela ainda não está perto o bastante para que eu possa ler a mente dela. Mas eu acho que é coisa de garota.

– E ela vai me obrigar a fazer compras?

– Possivelmente.

– Podemos ir para as Ilhas Galápagos? Ficar lá por alguns anos... até que o dono da Chanel morra e ela não fique histérica sempre que houver um lançamento? – ofereci.

– Por mais tentador que seja, melhor não. Ela veria isso e iria atrás de nós.

– Ah, é.

Eu olhei para Edward mais uma vez, e então lembrei da noite anterior. E corei.

– Ontem a noite aconteceu mesmo? Eu te segui até a clareira no meio de uma tempestade?

– Sim. – Ele sorriu torto, e eu não pude deixar de me deslumbrar.

– E daí eu caí no sono cinco minutos depois?

– Também.

– E você me trouxe para o seu carro para eu dormir?

– Sim.

– Deus... que...

– Estranho?

– É.

Eu desviei o olhar, sem saber o que falar.

– Bella?

Eu olhei para Edward, e ele estava sorrindo.

– Quer namorar comigo?

Eu sorri, corei e senti meu coração acelerar pelo cliché da frase. O que a deixou ainda mais perfeita.

– É claro.

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– Agora esse.

Eu provei outro vestido. Alice pulou dizendo que eu estava linda. E adicionou ele a pilha de roupas que a vendedora já havia separado para pagarmos depois.

Pois é. Isso é tortura para mim, ficar provando roupas e mais roupas. E Alice sabe disso. Então, quando a melhor vingança por não ter contado o que havia acontecido no exato momento em que aconteceu do que me levar para fazer compras?

Olhe, se Alice não fosse vampira, já estaria morta agora.

– Agora esse – repetiu ela. Esse foi o mantra do dia inteiro. Ela falou isso umas cinquenta e sete vezes.

– Alice, já não chega? Quer dizer, eu sei que o seu cartão de crédito não tem limite, mas ainda assim, já não chega?

– Não. Agora prove.

Eu bufei, mas ainda assim entrei no provador. Sério, eu precisava ter uma conversa séria com o Jasper. Por que diabos ele deixou que Alice tivesse um cartão ilimitado? Por que ele não roubava o cartão e o picava em milhões de pedacinhos?

Ah, claro. Porque Alice veria isso antes de tudo.

Eu realmente odeio as visões da Alice (nesse caso).

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– Eu não vou comer tudo isso! – exclamei. Depois das compras (tortura), Alice resolveu me levar para jantar. No McDonald's. E pediu dois big mac's, duas cocas grandes e duas fritas grandes. Sendo que ela não come. Ela por acasa achava que estava com o Jacob?

– Você precisa se alimentar, Bella.

– Alice, eu até entendo. – Abaixei a voz. – Você não lembra quanto um humano come. Mas eu moro com você há dezesseis anos. Já era pra você ter aprendido que eu não posso, em hipótese alguma, comer tudo isso!

– Deixa que eu como então.

O prato desapareceu da minha frente e eu fui empurrada por uma criatura morena enorme.

– Jacob! – exclamei.

– Como vai, Bells? – perguntou ele, rindo – não, gargalhando.

– Alice!

– Acho que agora devíamos gritar o nome dela, sabe. Ela já gritou o nosso – disse Alice, e eu rangi os dentes.

– Dá pra alguém me explicar?

– Eu estava na região e vi o carro pouco chamativo da sua irmã parado na frente de uma loja.

– Ah...

– E eu tive uma visão de que ele viria jantar com a gente. Por isso comprei tanta comida.

– Mas assim eu vou ficar sem comer! – reclamei.

– É verdade, Alice. Isso aqui dá só como aperitivo para mim.

Alice sorriu e se levantou indo em direção ao balcão.

– Então, o que vocês estão fazendo aqui?

– A Alice está me torturando.

– Compras?

– Aham.

– Algum motivo especial?

Abri a boca, mas então fechei. O Jake era meu melhor amigo. Será que ele não iria estranhar se eu contasse que estava namorando o meu irmão?

– Ah... Não vai me contar? Tudo bem. Eu pergunto para a Alice depois.

– Não, é que...

– Deixe-me adivinhar. Você está com medo que eu fique com nojo por você estar saindo com o seu irmão de criação?

Eu arregalei os olhos.

– Sou tão óbvia assim?

– Tá nos seus olhos, Bella.

– Droga.

Ele riu, e Alice voltou com mais um big mac para mim.

– Por que torturar a Bella, Alice? Até parece que você não estava louca para que isso acontecesse.

Ela nem precisou perguntar sobre o que ele estava falando.

– É, mas eu achava que, na posição de melhor amiga dela, ela me contaria imediatamente. E não que eu teria que ouvir da boca do meu irmão porque a Bella estava dormindo!

– Dormindo, eh?

– Cala a boca. – Eu bati no ombro dele, e fiquei surpresa de ver que doeu. Em mim. – Ai!

– Braço duro, hein Jake? – brincou Alice.

– Eu tenho malhado.

– Percebe-se.

Eu estranhei o que Alice disse, mas então olhei melhor para Jacob. Ele realmente estava maior – quase tão musculoso quando Emmett – e também parecia mais alto.

– Admita. Você está tomando anabolizantes.

– Bella, deixa de ser boba. – Ele revirou os olhos.

– Só pode ser!

– Não, Bella. Eu não estou tomando anabolizantes. Eu só como bastante.

– Então isso não é músculo. É gordura.

Eu comecei a rir – provavelmente tinha alguma coisa na coca que eu tomei – e o Jake revirou o meu cabelo.

– Ei!

– Isso é por me chamar de gordo.

– Vocês dois parecem duas crianças – comentou Alice, rindo de nós.

– É, bem eu que fica pulando que nem a macaca-chita quando tem uma liquidação na Dolce&Gabbana.

Ela jogou uma batata frita em mim.

– Cala a boca.

Eu ri e o Jake me acompanhou.

– Vem, Bella. Vocês já se divertiram. Agora comam que temos de voltar para casa.

Eu comecei a comer rápido sem nem perceber, pensando em ver o Edward de novo, mas então Jacob e Alice começaram a rir.

– Por que a pressa, Bells? – perguntou ele.

Eu nem respondi, mas senti meu rosto esquentar.

O que o fez rir mais ainda, obviamente.

– Pronto, Bella. Agora vamos.

Alice praticamente me arrastou para fora da lanchonete em direção ao seu carro.

– Alice, o pessoal não vai estranhar? – perguntei quando ela já estava a 180km/h em direção a Forks (estávamos em Seattle).

– Que é isso! Eles tão esperando por isso há dezesseis anos!

Eu me engasguei com o resto da coca que estava tomando.

– Quê?

– Credo, até parece que isso não ia acontecer. Dezesseis anos morando juntos... isso deve influenciar em alguma coisa.

Eu revirei os olhos, me recusando a responder. Era claro que ela estava exagerando, certo?

– Mas eu não queria dizer o pessoal de casa. E no colégio?

– Ah, eles não vão perceber muito. Pense positivo! O Mike e o Eric vão sair do seu pé!

– Esse não é o único ponto positivo!

– Ah, desculpa. Mas não se preocupe. Eles não vão ligar tanto. Quer dizer, com eu e o Jazz, a Rose e o Emmett, era meio que esperado, sabe? Só que eu acho que a Jéssica vai parar de falar com você.

– Por quê?

– Ela gosta do Edward, Bella.

– Ah, é. Verdade. Mas ela vai mesmo parar de falar comigo? Ela e o Mike estão quase juntos.

– É, bem... Podemos juntar os dois, daí ela não fica com ciúmes.

– Combinado.

Passamos o resto do caminho discutindo formas de juntar os dois, uma mais mirabolante que a outra (eu não sabia que a cabeça de Alice tinha tantas ideias malucas assim!) e finalmente chegamos em casa.

Esme abriu a porta do carro para mim antes que eu pudesse fazer qualquer coisa, e me deu um abraço à la Emmett.

– Mãe... não... respiro...

– Ah, desculpe querida. Mas eu estou tão feliz! O seu pai também! Pena que teve uma emergência no hospital, se não ele também queria te dar um abraço.

– Ah... brigada.

Eu já estava vermelha nesse momento.

– Vamos, Bella...

Alice me puxou para dentro de casa, com Esme ao nosso lado. Então eu ouvi o ar se movendo e desta vez tive certeza que alguma costela minha tinha quebrado.

– Emmett! Solta ela! – gritou minha salvadora, Rose.

– Ah...

Emmett me largou, e eu fiquei parada no meio da sala, esfregando o braço, as pernas, as costelas... achei que o Emmett me quebrara inteira.

– Desculpa, Bells. Mas eu precisava parabenizar a garota que desencalhou o Eddie!

– Emmett! – gritou Edward, e eu sabia que ele estava no quarto dele. Será que ele me deixariam...

– Gente, a Bella tá cansada. Vamos deixar ela dormir – disse Alice, me arrastando escada acima. Rosalie sorriu para mim lá da sala, e segurou o braço do Emmett, murmurando algo no ouvido dele. Ótimo, ele não iria incomodar.

– Boa noite – disse Alice, sorrindo para mim antes de ir para o seu quarto. Jasper sorriu da porta para mim antes de puxar Alice para dentro.

Eu respirei fundo. É só o Edward. Não é nada demais, disse a mim mesma, abrindo a porta. Ele sorriu para mim.

– Desculpe por eles.

– Tudo bem. Estou acostumada.

Eu sorri e me sentei ao lado ele. Ele revirou os olhos e me puxou para seu colo.

– Você fica linda quando não sabe o que fazer.

Eu corei e ri.

– Você sabe que eu não tenho muita experiência nisso.

– Nem eu – disse ele.

Eu suspirei e encostei minha cabeça no seu ombro.

– Você fazia muito isso quando era menor – comentou Edward, abraçando minha cintura.

– Sério?

– Aham.

– O que mais eu fazia? – perguntei, curiosa.

– Hum... Você amava meu cabelo. Alice sempre brincava com isso.

– Bom, eu ainda amo ele. – Me virei e sorri para ele, passando a mão por seu cabelo.

– Só o meu cabelo?

– Seus olhos também... – brinquei, ainda sorrindo.

– Que lindo, Bella. – Ele revirou os olhos e eu ri.

– Ah, eu também acho que amo você – murmurei, e ele sorriu para mim antes de me beijar. Mas foi um beijo rápido e eu me lembrei: o veneno.

Suspirei, e ele sorriu culpado.

– Okay, quando você me transformar isso vai mudar – murmurei para só depois perceber a besteira que tinha falado. – Eu tô com sono, sabe, acho que vou dormir...

Comecei a me levantar, mas ele me segurou.

– Sobre isso, Bella...

– Podemos conversar amanhã? Eu realmente quero dormir. – Bocejei, e ele revirou os olhos.

– O que eu não faço por você?

Eu sorri e fui para o meu quarto. O que ele não fazia por mim? Eu ainda podia usar aquela frase... E eu precisava falar com a Alice.

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– Tá, repita.

– Jess...

– Eu não acredito nisso! Achei que fosse sua amiga!

Eu suspirei e me deitei no chão, olhando para Jessica, uma das minhas amigas da escola. Eu estava na casa dela para supostamente fazer um trabalho, só que não tínhamos conseguido falar sobre a vida de George Washington.

– Eu te disse, é maldição de família. A Rosalie e o Emmett, a Alice e o Jasper... Todos diziam que era só uma questão de tempo para que eu e o Edward nos apaixonássemos também.

Alice e eu tínhamos inventado essa ideia de maldição. Era um jeito melhor para o pessoal da escola aceitar – que dizer, incesto não é muito bem aceito na sociedade.

– Certo... Então vocês já sabiam que isso ia acontecer? – Jessica estava tendo alguns problemas em aceitar, e eu não podia culpá-la. Eu também estranharia se a Angela dissesse que estava namorando com um dos seus irmãos, apesar de eles não serem adotivos.

– Em partes... Alice me disse uma vez algo sobre isso, mas eu achei que ela estava brincando.

– Tá... E você não vai se importar se eu contar isso para o resto do pessoal, né?

Eu estranhei que ela perguntasse. A Jessica nunca pedia permissão para nada...

– Claro, Jess – murmurei, apesar de na verdade que era por isso que eu contei para ela. Para não chegar no colégio amanhã – e já era quarta; eu estava ferrada – e todo mundo ficar apontando e murmurando. Se bem que, em Forks, era exatamente isso que eles iriam fazer por uma semana até o choque passar.

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– Eles estão me irritando – resmunguei cruzando os braços sobre a mesa e apoiando a cabeça neles. Já era segunda-feira da semana seguinte e o pessoal continuava a cochichar e olhar de rabo-de-olho para a nossa mesa.

– Calma, Bella. – Edward segurou minha mão e começou a fazer voltar com o polegar nela, e eu me senti ficar mais calma.

– Até quando mesmo, Alice? – perguntei.

Ela fechou os olhos por uns instantes e então sorriu.

– Sexta. Então eles vão parar. Vai ter outra coisa para eles falarem.

– O quê?

– Um homem vai se mudar para cuidar da delegacia. Não consigo ver o nome dele.

– Hum...

– Bellzita – disse Emmett –, cadê aquele seu amigo?

Edward rosnou baixinho para ele.

– Não sei. Ele sumiu. Falei com ele acho que quarta e ele disse que ia viajar com o pai no final de semana para visitar um amigo de infância do Billie. Era para ele voltar hoje.

– Eu sinto falta de implicar com ele... Então vou implicar com você!

Eu senti o sangue sair do meu rosto, e sabia que estava tão branca quando os vampiros a minha volta.

– Emmett, o sinal já vai bater. Depois você implica com a Bella, tá?

Eu olhei agradecida para Alice, e o sinal tocando quinze segundos depois impediu Emmett de fazer qualquer brincadeira.

– Vamos – disse Edward, nos guiando até a sala de biologia, a única que tínhamos juntos.

– Você sabe alguma coisa desse cara que vai chegar? – perguntei.

– Não. A Alice não consegue ver muita coisa do futuro dele... Ela diz que é porque ele passa muito tempo vendo TV. Mas ela disse que é humano, certeza – ele murmurou a última parte, respondendo a pergunta que eu não tinha feito.

– Ah, que bom.

A aula passou tranquila, e logo já estávamos voltando para casa. Só que no caminho Alice conseguiu arruinar completamente o dia.

– Bella, chegou meu novo kit de maquiagem. Quer testar?

Esse "quer testar" dela significava: você vai ficar trancada no meu quarto pelo resto do dia. Sem discussão.

– Não.

– Por favor?

Eu me recusei a olhar para trás. Ela iria me convencer com aqueles olhinhos-de-cachorrinho-abandonado.

– Edward, convença a Bella – disse Alice.

– Isso não é justo!

– Quem disse que a vida é justa? Vamos, você vai se divertir muito!

Eu olhei para Edward, mas ele encarava a estrada muito sério. Muito obrigada, querido.

– Ok, Alice. Você venceu.

6 comentários:

  1. ameeeeei o fic ''um Edward em minha vida''.. :D
    mas vou admitir uma coisa, estou chateada com o fato de que isso nunca irá acontecer.. principalmente comigo! mas ainda tenho esperanças, principalmente depois de ter lido essa historia! dauduhmamuhmuhauhmmuas
    adorei também o novo fic ''baby bella'' muito tri.. ela tem mt sorte.. mas pq vocês só fizeram até o cap. 15? eu quero muuuuuuuuuuuuuuuuitos capitulos.. mas agora tenho que admitir, eu estou mais apaixonada pelo Edward.. haha.. vocês tem mt criatividade, parabéns! :D

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  2. ameii mas vcs nao vao colokar os outros capitulo do Baby Belaa?
    ameii e parabens pela criatividade!

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  3. Não vão postar mais?
    me responda quero continuar a acompanhar a fic.
    beiijos

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  4. Ameiii o Fic "Um Edward em minha vida" Aii se pudesse ser real...

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  5. adorei o fic,mais gostaria de saber vc não vai mais postar.Pois gostei muito da historia e queria saber como acabaria,bjs.

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  6. Oi,poxa te acompanho já faz um tempão...e hoje eu resolvi dar uma olhadinha nessa fic e acabei descobrindo que vc apagou ela em outros sites...
    Não faz isso não,sua fic é muito encantadora...espero que um dia vc volte a posta la...
    bjs

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