sábado, 27 de fevereiro de 2010

Fanfic: Baby Bella - Capítulo 10



Olá gente!
aqui está o capítulo 10 deste final de semana, espero que gostem :)
boa leitura ;*

Capítulo 10

Bella: quase sete anos

(Bella Swan)

– Tia Alice! – choraminguei quando ela me fazia colocar outra roupa.

– Bellinha, você tem que estar linda no primeiro dia de aula! Não que você não seja bonita naturalmente, mas...

– Natura o quê? – perguntei.

– Alice, ela só tem seis anos – disse uma voz na porta.

– Eu tenho quase sete Edward – corrigi, e ele sorriu para mim.

– Desculpe, Bella. Eu quis dizer "Ela só tem quase sete anos".

– E daí? – perguntou tia Alice, cruzando os braços.

– E daí que não importa a roupa que você coloque. Ela vai estar destruída até o fim do dia. Além do mais, a escola não tem uniforme?

– Não, Edward. Você acha que alguma escola em Clemson vai ter uniforme? Você devia agradecer por ter uma escola do ensino fundamental aqui!

– Por que tem então? Se não tivesse escola aqui, eu podia ter aula em casa igual aquele programa que assisti com o tio... – comecei.

– Emmett – completaram eles, e o meu tio favorito surgiu na porta.

– Pronta para a escola, Bells? Cuidado com a comida do almoço, ela pode tentar de estrangular e...

– Emmett! – gritaram tia Alice e Edward juntos.

– I-Isso é verdade? – perguntei tremendo.

– Não Bella, não é – disse Edward, e me senti mais calma. Ele nunca mentia para mim.

– Tá, que seja. Agora será que vocês podem sair para eu poder terminar de arrumar a Bella?

– Alice, saímos em 10 minutos que eu tenho que levar a Bella até a sala dela antes de ir para a nossa aula – disse Edward, e senti minhas pernas recomeçarem a tremer.

– Dez minutos? – gritou tia Alice.

– Eu não quero ir! – gritei.

– Alice, você consegue. Bella, já conversamos sobre isso. Vai dar tudo certo.

Edward sorriu do jeito que sabia que eu gostava e que me acalmava e fechou a porta do quarto, arrastando o tio Emmett com ele.

– Bellinha, venha aqui que já sei o que você vai por – disse tia Alice, sorrindo de um jeito estrando, e fiquei com medo. Mas no final ela só tinha separado uma saia com meia-calça e uma blusa simples e um sapatinho bonitinho que ela disse se chamar sapatilha.

– Eddie... – tentei. Sem resposta.

– Por favor... – Sem resposta de novo.

– Por quê? – Estava quase gritando agora.

– Edward! – Agora gritei.

– Bella, me escute. – Ele parou de andar e se abaixou para ficar da minha altura. A gente estava no meio de um corredor escuro cheio de portas marrons que me assustavam. – Bella, você vai gostar, acredite em mim. Vai fazer novos amigos e...

– Você é meu amigo! Meu melhor amigo! Por que eu ia querer mais alguém? – cortei, e ele sorriu.

– Eu sei que sou seu amigo, mas...

– Melhor amigo.

– Ok, melhor amigo. Mas você vai ter amigos da sua idade assim, além de aprender um monte de coisas legais.

– Eu não quero amigos da minha idade! Eu tenho você, a tia Alice, o tio Emmett, a tia Rosalie, o tio Jasper, a mamãe e o papai! Nossa família é enorme! – Levantei meus braços para mostrar melhor. – Eu não preciso de mais ninguém!

– Vamos fazer assim então. – Ele suspirou derrotado. – Você vai hoje, e se não gostar não precisa mais vir.

Considerei por um instante, e então lembrei de uma coisa.

– Por que eu não posso ir com você?

– Porque eu estou no Ensino Médio, que é para pessoas mais velhas que passaram pelo Fundamental, que você vai fazer agora. Um dia você vai para a escola comigo.

– Promete?

– Prometo.

– Tá bom então.

– Então agora vamos para a sua sala.

Ele voltou a me guiar pelo corredor estranho, me puxando pela mão, e parou na frente de uma porta.

– Uma última coisa, Bella. Vão te chamar de Bella Swan, ok?

– Por quê?

– Porque sim. – Fiz biquinho. – Um dia você vai entender. Prometo que eu mesmo vou te explicar, mas não agora, tá?

– Tá.

Ele sorriu e bagunçou um pouco meu cabelo antes de bater na porta. Uma mulher muito estranha atendeu. Ela era rosinha.

– Oh, mais uma aluna! – exclamou a mulher-rosa, animada.

– Sim, eu...

– Eddie, por que ela é rosa? – perguntei, e vi a mulher levantar as sobrancelhas para mim.

– Ela é corada, Bella, não rosa. É que todos na nossa família são pálidos, brancos se preferir. Você vai ver que todas as pessoas tem cores diferentes.

– Ah, tá.

– Ela nunca foi para a escola antes?

– Não, primeira vez. Nossa mãe queria paparicá-la ao máximo.

– Papa o quê?

– Mimar. Cuidar. O que todos fazem em casa.

– Tá.

– Venha então. Qual o seu nome mesmo querido? Ah, espere. Já sei quem você é. Edward Cullen. – Ela falou o nome dele de forma estranha, como se fosse legal falar isso.

Edward levantou as sobrancelhas, mas isso parecia um ato... como o tio Jasper disse mesmo? Ah, involuntário. Como se ele já soubesse a resposta.

– Desculpe, mas minha filha fala tanto de você que eu já sei seu nome. Sou a professora Theresa Johnson.

– Ah, claro. – Edward não parecia nada feliz com isso. – Bem, essa é a minha irmã, Isabella Swan, mas ela prefere Bella.

– É claro, mas porque...

– Somos a-d-o-t-a-d-o-s.

Olhei para ele sem entender, mas Edward pareceu não ter percebido minha confusão.

– Oh, é claro querido. Ela não sabe, não é? – disse a Sra. Johnson. O que eu não sabia?

– Ainda não.

– Tudo bem. Vamos, Bella, vamos conhecer seus novos amigos...

– Eddie – choraminguei mais uma vez quando a mulher me puxou para dentro da sala e vi um monte de desconhecidos me olhando. Eu não queria ficar com aquela mulher rosa, ou corada como o Edward disse. Eu não conhecia ela, e mamãe sempre disse que não devo falar com estranhos!

– Bella, vem aqui. – Ele me pegou no colo e me levou até a janela. – Olhe ali. – Ele apontou para um prédio cinza do outro lado da rua. – Eu vou estar ali o tempo todo. Qualquer coisa chego aqui em cinco minutos.

Me senti mais tranquila com isso, e sorri.

– Essa é a minha garota! – Ele me colocou no chão. – Boa aula, Bella – disse antes de sair.

– Vamos fazer um círculo para nos conhecermos melhor? – perguntou a professora, e a turma se reuniu. Eu me sentei ao lado de um garoto que me lembrava do tio Emmett, com esperanças de que ele me distraísse como meu tio.

(Edward Cullen)

Estava 10 minutos atrasado para a aula. Não que me importasse, mas chamaria atenção ao entrar na sala depois do sinal.

Cheguei a porta da aula de inglês segundos depois de deixar Bella na sala – correra tão rápido que ninguém conseguiria me ver – e bati antes de entrar.

– Com licença? – Entrei na sala e todo mundo se virou para me olhar, os pensamentos de sempre invadindo involuntariamente minha mente.

Edward Cullen.

Finalmente.

Achei que tinha fugido de casa. Adora bad boys...

Está ainda mais bonito...

Queria saber como tinha ficado mais bonito sendo que não mudava há quase 100 anos.

– Fui levar minha irmãzinha para a aula e é o primeiro dia dela então...

– Não precisa dizer mais nada – disse a professor, sorrindo compreensivamente.

– Obrigado – agradeci e me sentei na única cadeira vazia, minha mente ainda explodindo de pensamentos.

Foi levar a irmãzinha? Mas que fofo! Não se vê mais garotos assim...

Mas que gay, levando a irmã menor para a aula! Tenho certeza que é só para conseguir mais garotas aos seus pés... Como se não bastasse ter todas as meninas do colégio babando por ele...

Será que ela está na turma da minha mãe? Ah, tomara que sim! Mais uma desculpa para falar com ele!

Esse pensamento me atraiu. Olhei para a garota que falava e vi uma garota ruiva de olhos azuis muito familiar. Mercy Johnson.

Já lembrara dela mais cedo quando sua mãe pensou no quanto a filha falava de mim pela casa, dizendo que eu estava apaixonado por ela e que ela estava esperando para me dar um chance, mas que não queria parecer desesperada e aceitar de primeira.

Fala sério.

Edward, pensou Alice, e me concentrei nela. Como foi?

Peguei meu celular e digitei rápido uma mensagem para ela.

De: Edward

Para: Alice

quase tranquilo. Ela reclamou bastante, mas no final aceitou. Tive que prometi que deixaria ela ficar em casa se não gostasse, mas como você me disse que ela vai gostar, nem estou me preocupando.

Que bom. Mas ela vai gostar sim. Tem um garoto, Christopher, que vai ficar amigo dela. Ele parece o Emmett.

De: Edward

Para: Alice

você me mostrou essa visão.

-

Que bom. Agora presta atenção na aula ou eu vou contar para a Esme!

-

De: Edward

Para: Alice

você é uma comediante.

-

Eu sei.


-

A manhã passou muito devagar para o meu desgosto, e volte e meia me via invadindo a cabeça da professora de Bella para ver como estava a aula. Ela parecia estar se divertindo muito com um garoto que parecia miniatura do Emmett e mais uma garotinha morena que parecia simpática.

Durante o almoço nos sentamos na mesma mesa separa do ano passado. Agora eu e Alice fingíamos estar no sophomore year e Emmett, Rosalie e Jasper fingiam estar no junior year. O problema era que nessa cidade minúscula todos se conheciam, nós principalmente por causa de Carlisle, e ninguém sabia que tínhamos uma irmã mais nova. Bom, depois de eu falar sobre isso mais cedo, todos na escola já sabiam. E estavam muito curiosos sobre isso.

– Hum... E-Edward? – chamou uma garota morena, que eu não sabia o nome, parada do lado da nossa mesa, totalmente constrangida. Emmett engoliu a risada. – Eu ouvi um boato de que vocês ganharam uma irmã mais nova... É verdade?

– É sim – confirmou Alice, sorrindo radiante.

– Quantos anos ela tem?

– Quase sete – respondi, e Emmett deixou escapar um risinho.

A morena o olhou curiosa.

– Qual a graça?

– Só o Edward mesmo para falar assim. É só a Bella pedir que ele faz – disse ele, tão rápido que a morena nem entendeu direito. Hum... Alguém acabou de pensar nela e a chamou de Danielle. Bom, vai servir.

– Ignore ele – murmurei.

– Tudo bem. Então, ela é filha biológica dos seus pais ou é adotada também?

– É adotada – disse Jasper, e todas as suspeitas de Danielle se confirmaram: Esme não podia ter filhos.

– Ah. E ela tem alguma história como vocês?

– Você não acha que está querendo saber demais? – perguntou Rose.

– Oh... – Danielle corou um pouco. – Desculpa.

Ela deu a volta e voltou para a mesa das suas amigas, todas perguntando o que ela tinha descoberto.

– Precisava ser tão grossa, Rosalie? – repreendi.

– Ora, ela quer saber demais! Daqui um pouco vai chegar nos ouvidos da Bella! Vocês querem que ela descubra assim ou que a gente conte para ela?

Ela estava certa. Nós já tínhamos adiado aquela conversa por tempo demais... Estava na hora de contar.

– Cadê ela? – perguntou Emmett pela centésima vez, mas não era ele quem estava parado no meio de um monte de casais que esperavam os filhos do primeiro dia de aula. Não, ele estava sentado no meu carro confortavelmente enquanto eu tinha que ficar aturando os olhares pouco discretos de algumas mães e de Mercy, que estava esperando a mãe.

Finalmente os alunos saíram e Bella saiu juntos com os garotos que Alice tinha visto: Christopher e Samantha.

Emmett até colocou a cabeça para fora do carro para ver o garoto. Ele parecia realmente uma miniatura dele.

E Samantha parecia a Barbie em tamanho real que Alice sempre quis.

E eu podia ouvir os pensamentos deles.

Mamãe! Ela não me esqueceu!, pensava Samantha, correndo para uma mulher que era idêntica a ela.

Cadê eles? Só falta terem me esquecido de novo..., pensava Christopher antes de encontrar seus pais e correr para eles.

Bella estava parada na minha frente.

– Como foi? Ainda quer voltar amanhã?

Ela assentiu, um pouco corada, e ri antes de pegá-la no colo.

– Eu disse – murmurei no seu ouvido, e ela riu também.

Ela foi no banco de trás, no meio de Jasper e Rosalie. Emmett se espremeu no canto.

Fui na frente com Alice.

– Amanhã vamos vir com dois carros – disse ela, rindo para os quarto lá atrás. Emmett aguentou cinco segundos antes de pegar Bella no colo e se esticar no banco, espremendo Jazz e Rose no canto do banco.

– Emmett! – relharam os dois, e Bella começou a rir. Rimos também.

– Quem são seus amigos, Bells? – perguntou Emmett.

– Chris e Sam. Eles são bem legais!

– Que bom.

– Mas eu achei uma coisa estranha... Todo mundo que toquei era quente, e vocês são frios. Por quê?

Troquei um olhar com Alice, e ela sacudiu a cabeça negativamente.

– Bellinha, nós vamos fazer comprar hoje!

– Não!

Isso tiraria as dúvidas da cabeça de Bella por um tempo, mas sabíamos que não podíamos esconder tudo dela para sempre...

Quem sabe amanhã.


sábado, 20 de fevereiro de 2010

Fanfic: Baby Bella - Capítulo 9



Olá pessoal!
Postando mais cedo essa semana, para acabar não me atrasando depois ;)
boa leitura ;*


Capítulo 9

Bella: seis anos e alguns meses

Bella estava se revirando em sua cama há quase cinco minutos. Eu já estava ficando preocupado. Estava tendo um pesadelo? Eu ia lá ou não?

Foi então que escutei ela parar de se mexer e então um murmuro:

– Eddie...

Levantei da minha cama na mesmo hora e meio segundo depois já estava no seu quarto. Ela estava sentada na cama, olhando para os lados, aterrorizada.

– Que foi, Bella? – perguntei preocupado, me sentando ao seu lado.

– Eu tive um pesadelo... – murmurou ela, escondendo o rosto no meu peito, soluçando.

– Shiu... Já passou... – sussurrei enquanto acariciava seus cabelos.

Depois de um certo tempo ela se acalmou e se afastou um pouco.

– O que você sonhou?

– Era sobre o primeiro dia de aula... – Eu já imaginava. Ela vinha tendo pesadelos sobre isso há quase um mês. – Eu sonhei que ninguém queria falar comigo, que os professores eram malvados e que vocês esqueciam de ir me buscar, que nem naquele desenho que eu vi esses dias com o tio Emm...

– Bella, não acredite em tudo o que o tio Emmett te mostra. Ele tem a mania de brincar com coisa séria – murmurei ao passar a mão por sua bochecha. – Vai dar tudo certo, você vai ver...

– Eu estou com medo. – Ela enterrou o rosto novamente no meu peito e me abraçou forte – ou pelo menos era forte para ela.

– Fique calma. Todo mundo vai te adorar, os professores vão ser bem legais e eu com certeza não vou esquecer de você.

– Tem certeza?

– Sim.

Ela olhou para os lados e então olhou para o próprio colo, como fazia quando estava constrangida em pedir alguma coisa.

– Pode pedir, Bella.

– Posso dormir com você hoje?

– Claro.

Eu peguei ela no colo e a levei para o meu quarto, em velocidade humana. Nós sabíamos que, indo para a escola, cedo ou tarde ela perceberia as diferenças entre nós e os seus colegas de classe, mas tentávamos não assustá-la correndo muito rápido ou coisas assim.

Deitei ela na minha cama e me deitei ao seu lado.

– Durma bem, Bella – murmurei, e ela se aconchegou ao meu lado e logo caiu no sono.


terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Fanfic: Baby Bella - Capítulo 8


Capítulo 8

Bella: quatro anos e meio

Eu estava no meu quarto, mas na verdade toda a minha atenção estava na sala, onde Emmett e Bella estavam brincando.

Estava me segurando para não rir muito alto; eles estavam montando quebra-cabeça, e Bella estava se saindo melhor que Emmett.

– Esse vai aqui, tio Emmett! – dizia ela, tirando um pecinha da mão de Emmett colocando no lugar certo. Ele estava tentando colocar um pé de pato numa vaca.

– Se sabe fazer tão bem, por que não monta sozinha então? – reclamou ele, cruzando os braços irritado.

– Ah, titio, não fica assim não! Vamos fazer outra coisa então! – disse Bella, sentando no colo de Emmett.

– Hum... – Estremeci ao ver o plano de Emmett.

– Já sei, tio Emmett! – exclamou Bella de repente, fazendo com que o plane do Emmett de vir me torturar se perdesse no espaço. – Eu quero saber uma coisa...

– Fale, Bellinha.

– De onde vêm os bebês?

Eu me rachei de rir imaginando a resposta do Emmett, mas o desgraçado conseguiu se safar.

– Por que você não pergunta para a tia Alice? Tenho certeza que ela vai ficar muito feliz em responder.

– Tô indo!

Escutei os passinhos dela leve pelo corredor, e pela mente de Alice vi quando ela escutou Bella bater na sua porta.

– Bellinha! – exclamou Alice ao abrir a porta, confusa por um instante e depois vidrada, ao ter outra visão...

Ela mordeu a boca para não rir.

– Em que posso ajudar?

– O tio Emmett mandou eu te perguntar de onde vêm os bebês! – disse Bella, pulando animada. É, Alice passou algumas de suas manias para ela...

– Por que você não pergunta para a tia Rose? Tenho certeza que ela ficará mais do que satisfeita em respon...

– Tudo bem! – Bella nem deixou Alice terminar de falar e saiu saltitante pelo corredor e depois parou na frente do quarto da Rosalie.

Passei logo para a mente de Rose.

Bella? – perguntou Rosalie, intrigada, abrindo a porta e um sorriso quando viu Bella parada ali.

– O tio Emmett mandou eu perguntar para a Alice – lá bem bomba – que mandou eu perguntar para você de onde vêm os bebês. – Bella parou de falar, respirou fundo e ficou olhando Rose.

Eu vou matar o Emmett!, pensou Rose, mas sorriu para Bella.

– Bom, querida, sabe, tem uma cegonha que...

– Eu sei que não tem cegonha nenhuma – exclamou Bella, irritada.

Agora sim que eu mato o Emmett! Por que ele deixou ela ver aquele desenho? Por quê?

– Ah, querida... Então por que você não pergunta para o papai? Tenho certeza que ele vai poder te responder certinho...

– Tá.

Bella saiu correndo pelo corredor novamente, e agora Alice e Rosalie observaram ela bater na porta no escritório do Carlisle.

– Entre.

Passei para a mente dele. Nem imaginava o que o esperava...

– Papai! O tio Emmett mandou eu perguntar para a tia Alice que mandou eu perguntar para a tia Rose que mandou eu perguntar para você de onde os bebês vêm – atirou Bella.

– Da barriga da mãe, Bella... – disse Carlisle, hesitante.

– Mas como eles vão parar lá?

Droga... Esme, me perdoe.

– Por que você não pergunta para a mamãe?

– Tá – respondeu Bella carrancuda, e correu em direção a cozinha. – Mamãe!

– Sim, Bella? – Esme estava ocupada preparando o jantar para Bella.

– O tio Emmett mandou eu perguntar para a Alice que... Ah, de onde vêm os bebês?

– De onde vêm o quê, Bella? – repetiu Esme, embora soubesse exatamente o que Bella perguntara.

– De onde vêm os bebês. O papai mandou te perguntar.

Carlisle...

– Bom, querida...

– Oi mãe! – disse Jasper, entrando na sala.

– Bella, olha o tio Jasper ali. Tenho certeza que ele adoraria te responder – disse Esme, suspirando aliviada antes de fugir da cozinha.

– Responder o quê? – perguntou Jasper. Ele sentia toda animação de todos na casa para ver quem ia realmente responder.

– De onde vêm os bebês, tio Jasper? Ninguém quer me responder! – choramingou Bella.

– Os bebês, Bella? Bom.... – Comecei a rir no meu quarto, vendo as diversas respontas que Jasper estava pensando, mas ele infelizmente escutou.

Ah, é assim é?

– Querida, o Edward está louco para te responder essa – disse Jasper, sorrindo maliciosamente. Parei de rir imediatamente.

– É bom que ele responda então – resmungou Bella, vindo para o meu quarto. Acho que todos na casa estavam rindo dessa, mas o mais audível era o Emmett. Era isso que ele planejara desde o início.

– Edward! – Eu era o único que ela não chamava de tio. Nunca soube por quê. – De onde vêm os bebês?

Tá, eu tinha que responder. Agora, o quê?

– Bom, Bella, os bebês vêm das barrigas das mamães... Eles estão muito quentinhos lá... vão crescendo e ficam grandinhos e... nascem. Aí continuam quentinhos e grandinhos como você... Você também veste roupas para ficar quentinha, não é? E... dorme numa cama muito fofinha, não é? Os bebês... eles são pequeninhos e precisam de estar nas barrigas das mamães para ficarem bem, para dormirem numa boa cama, mas....

– Valeu Ed! – disse ela, beijando minha bochecha antes de voltar para a sala.

Arrebentou, Eddie. Sabia que você conseguiria, pensou Emmett.

– Ah, cala a boca – resmunguei, e sua gargalhada estrondosa se espalhou pela casa. O vidro do meu quarto até balançou um pouco.

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– Tio Emmett! – exclamou Bella, entrando na sala correndo, os olhos molhados. Todos nos viramos para ela.

– Que foi, Bellinha? – perguntou Emmett.

– O que você fez com a tia Rose? – perguntou ela.

– Por quê, querida?

– Ontem a noite eu escutei ela gritando... Você bateu nela? – perguntou Bella, e eu tive que me segurar para não rir.

– Não Bella... Eu... Eu estava tendo um pesadelo – disse Rose, mais branca que o normal.

– Com o tio Emmett? – perguntou Bella, confusa.

– Como assim, Bellinha? – perguntou Emmett, que também parecia se segurar para não rir.

– Ela tava gritando o seu nome!

– É... Eu tive um pesadelo com ele... Ele... Ele tinha batido o carro e estava machucado e... e eu estava preocupada com ele – gaguejou Rose.

– Ah tá. – Depois dessa Bella sorriu e subiu para o seu quarto. Eu não consegui mais segurar e solte uma gargalhada.

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– Mamãe! – gritou Bella, entrando na cozinha, onde Esme estava preparando o almoço e tinha me convocado a ajudar.

– Sim querida? – disse Esme.

– Eu estava pensando, sabe... O Emmett dorme com a Rose, o Jazz com a Alice, o papai e você também dormem juntos, porque eu não posso dormir com o Ed?

– Quem disse que você não pode querida?

– Eu posso?

– Claro! Quando quiser!

– Tá bom! – De novo, depois de soltar essa, ela saiu correndo.

– Quando ela vai parar? – perguntei para Esme.

– Algum dia, espero.

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Estávamos todos sentados na sala numa seção de tortura proporcionada por Alice, que estava assistindo a um desfile de moda.

– Mas ele é gay, querida! – disse uma das modelos.

– Que é gay? – perguntou Bella, e todos olhamos para ela.

– Ah... – Alice me olhou pedindo socorro, mas eu dei de ombros. Também não sabia uma responda

– Ah, Bellinha, é quando... – Todos olhamos para Emmett, que parou de falar instantaneamente. – É quando um garoto gosta de outro garoto.

– Que nem você gosta do Edward?

– Não... É como se a tia Rose fosse homem.

– A tia Rose não é um homem! – exclamou Bella, indignada.

– Não... Olha, é que nem aquelas história que a tia Alice conta para você dormir... Histórias de faz-de-conta, tá? Então... faz de conta que a tia Rose é um homem e eu me apaixonei por ela.... Então eu sou gay.

Meu olhar cruzou o de Jasper e ele me mostrou um gravador. Alice já devia ter visto isso e aviso ele. Eu segurei uma risada.

– Ah... Mas a tia Rose não é um homem, não é?

– Não querida – disse Rose.

– É porque daí ia ficar estranho um homem usando esmalate.

– Esmalte, Bella – corrigiu Alice.

– Isso. O tio Emmett me disse uma vez que homens que usam esmalte são trafesdis...

– Travesti, Bella – corrigou Alice novamente, para depois colocar a mãos na boca quando percebeu o que tinha dito.

Nunca achei que fosse tão difícil segurar uma risada.

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– Tio Emmett! – chamou Bella. Todos prendemos a respiração. Sempre que Bella chegava assim vinha alguma coisa... – O que é namorar?

– É o que eu e a tia Rose fazemos...

– Como?

– Sim. – Ele segurou a mão de Rosalie e levantou para Bella ver.

– Então vocês são namorado e namorada? – perguntou ela.

– Sim.

– E a Alice e o Jasper também?

– Sim.

– E a mamãe e o papai também?

– Sim.

– Então quem é a namorada do Edward?

– Hum... O Edward não tem namorada, Bella.

– Por quê? – Ela perguntou essa para mim.

– Ah... Não achei alguém ainda, Bella – respondi, implorando que ela entendesse.

– Por quê?

– Nunca gostei de ninguém o suficiente.

– Por quê?

Emmett colocou quase a mão inteira na boca para se impedir de rir.

– Eu estou esperando a... mulher certa.

– Posso ter um namorado? – perguntou ela. Suspirei aliviado.

– Você ainda é muito nova, Bella – disse Carlisle, com a voz autoritária.

– E quando eu vou poder ter um namorado?

– Quando você completar... 30 anos – disse ele.

– Mas o tio Emmett não tem 30 anos! – implicou ela.

– É, ele tem mais – sussurrou Jasper. Agora quem segurava a risada ela eu.

– Quando você ficar mais velha então.

– Quanto mais velha? – insistiu ela.

– Eu te aviso quando chegar a hora, está bem? – disse Carlisle.

– O Edward também não pode ter uma namorada? Por isso que ele está sozinho?

– Não, ele pode. Só não quer.

– Então...

– Bella, sua roupa está suja! Vamos trocar – exclamou Alice, arrastando Bella para o quarto.

– Obrigado Alice – murmurei junto com Carlisle.

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– Mamãe, Deus mora no céu? – perguntou Bella quando Esme estava pondo ela para dormir.

– Sim, querida.

– Então como ele não cai das nuvens? – perguntou ela.

– Ele... tem uma cadeira especial que o impede de cair.

– Mas quando chove ele não se molha?

– Não, ele está acima da chuva.

– Posso morar lá também? – perguntou Bella, animada. Ela nunca gostou da chuva.

– Não! – exclamou Esme. – Não... – acrescentou mais calma. – Você tem que ficar aqui na Terra, com a mamãe e o papai, está bem?

– Mas eu estaria livre da chuva!

– Você quer ficar sem a gente? Sem mamãe e papai? Sem Edward? Sem tios? – perguntou Esme.

– Não... Vocês vão comigo!

– Ainda não é a hora, querida... Por enquanto você tem que ficar aqui. Além do mais, não deve ter shopping no céu. Você ia fazer isso com a sua tia?

– Ah... tudo bem. Mas quando a tia Alice superar esse negócio com shoppings, podemos ir?

– Claro, querida... claro.

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– Edward! – gritou Bella, entrando no meu quarto. – O tio Jasper está tentando comer o rosto da tia Alice!

– Bella... Eles são estão se beijando. – Bella tinha visto os dois se beijando no quarto deles. Será que não podia deixar a porta fechada?

– O que é “beijando”?

– É que nem isso – beijei a bochecha dela – só que na boca. Quando duas pessoas estão namorando, elas fazem isso.

– Eu não posso beijar se não estiver namorando? – perguntou Bella, confusa.

– Por quê, Bella?

– É que esses dias o Emmett estava vendo TV e era uma festa... Um garoto foi conversar com uma garota, e logo os dois estavam fazendo a mesma coisa que a tia Alice e o tio Jasper... E eu não acho que eles estavam namorando... Quer dizer, o garoto chegou na festa e foi direto falar com aquela garota... Eles não podiam estar namorando, não é?

– Talvez ela chegou antes que ele na festa, Bella.

– Hum... Quando eu vou poder namorar mesmo?

– Quando você for bem mais velha.

– Ah, que melda! – resmungou ela.

– Ei, quem te ensinou a falar assim?

– O tio Emmett! Ele estava vendo TV – de novo – e tava passando um jogo com um bola estranha, preta e branca, e um monte de homens correndo atrás dela de um lado para o outro... E quando um cara conseguiu chutar a bola para dentro de uma porta estranha com o fundo cheio de furos, ele disse melda. Daí eu perguntei o que significava isso e ele disse que significava que ele estava bravo. Então eu estou brava e também falei!

– Muito bom, Bella. Mas não repita, está bem? Não é uma palavra bonita – eu disse.

– Tá bom.

Bella saiu do quarto e eu fui procurar Emmett. Teria uma conversa muito séria com ele sobre palavrões.

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– Mamãe! – gritou Bella, entrando correndo na sala, seguida por Emmett, qe tinha um sorriso diabólico no rosto.

– Sim, querida?

– Eu quero um irmãozinho! – pediu ela.

– Um o quê?

– Um irmãozinho. O tio Emmett estava lendo uma história para mim – todos lançamos um olhar assassino para Emmett – e na história a menininha ganha um irmãozinho e depois vira uma princesa. Eu falei que queria ser uma princesa então o tio Emmett me disse para pedir um irmãozinho para você!

Esme estava quase pulando no pescoço de Emmett, mas se controlou.

– A casa já está muito cheia, querida... E você tem todos os seus tios para brincar com você e...

– Mas como eu vou virar princesa então?

– Você já uma princesa, Bella. Minha princesa! – disse Carlisle, pegando-a no colo. – Que tal arranjarmos uma coroa para você? – murmurou ele no ouvido dela, levando-a para fora da sala.

– Emmett! – gritaram Esme, Alice e Rosalie ao mesmo tempo quando ouvimos Carlisle entrar no quarto de Bella.

– Como você pode fazer isso? Depois que ela vem com essas perguntas impossível não sabemos por quê! Aposto que foi você que mandou ela perguntar tudo! – exclamou Alice, extremamente assustadora para seu minúsculo tamanho.

– Ei! Eu só mandei ela perguntar de onde vêm os bebês e isso! Juro que o resto foi ela quem pensou! – disse ele.

– Sei...

– Ele está falando a verdade, gente – murmurei mesmo a contra-gosto.

– Verdade Edward? – perguntou Alice.

– Infelizmente.

– Ah... Bom, eu ainda acho que você é uma má influência... Mas tudo bem. – Ela subiu as escadas e Jasper logo a seguiu; já eram nove horas e logo teríamos que por a Bella para dormir. Na verdade era isso que Emmett deveria estar fazendo ao invés de encher a cabeça de Bella com perguntas estúpidas.

– Bom, Edward, acho que sobrou para você. Ela não vai conseguir dormir com mais ninguém agora. Então, se nos dão licença... – Emmett pegou Rosalie no colo e correu escada acima com ela.

– Achei que eles tinham aprendido a lição quando Bella perguntou se ele tinha machucado a Rose – comentou Esme.

– Eles nunca vão aprender, Esme. Agora acho que eu realmente vou por Bella para dormir. E pode deixar que eu fico com os dias do Emmett. – Cada um tinha um dia específico para por Bella para dormir. – Não precisamos duas crianças no mesmo cômodo.

Esme riu e seguiu comigo até o quarto de Bella, onde Carlisle estava brincando com ela.

– Já se divertiram muito, mas é hora de dormir Bella – disse Esme, beijando sua cabeça. – Hoje o Edward vai ficar aqui, está bem?

– Tá!

Esme saiu do quarto com Carlisle e eu peguei Bella no colo, colocando-a na sua cama (ela largara o berço há alguns meses).

– Pronta para dormir? – perguntei, me sentando do seu lado.

– Não... Eu não tô com sono!

– Mas você tem que dormir, Bella! Você não quer ser grande? Então tem que dormir. Você cresce mais enquanto dorme.

– Sério? Mas a tia Alice é pequeninha! Ela não dorme?

– Ela dorme sim, mas...

– Então por que ela é pequeninha?

– Posso terminar?

Ela assentiu.

– Você quer ser do tamanho da tia Alice e que o tio Emmett fique brincando com você igual ele faz com a tia Alice? – Bella sempre se irritava quando Emmett chamava Alice de baixinha, ou anã, ou gnomo de jardim, ou pulga ou qualquer coisa assim. Ela dizia que se a Alice era assim ela seria muito pior, já que era mais baixinha que Alice.

– Não! Ele é muito chato nessas horas! – disse ela. Felizmente não tive que explicar por que Alice era baixinha. Não fazia a mínima ideia de como ia fazê-lo.

– Foi o que pensei. Então vamos dormir, não é?

– Tá bom. – Ela fez biquinho, e eu beijei sua bochecha.

– Durma então, Bella.

Comecei a murmurar a canção de ninar que tinha feito para ela, e logo ela fechou os olhos e sua respiração ficou mais calma.


Fanfic: Baby Bella - Capítulo 7



Oii gente!
atrasei aqui de novo, mais postei xD
e trago uma surpresinha para vcs, ao invés de postar apenas 1 capítulo hoje, vou postar 2 por que semana que vem é carnaval e provavelmente não vou estar aqui para postar :)
boa leitura a todos ;*

Capítulo 7

(Alice Cullen)

– Bom, Bellinha, o que eu vou por em você hoje? – perguntei para a fofinha na minha frente, que olhava-me como se me achasse louca. É, desde pequena ela já tinha esse olhar... Nem quero ver quando crescer... Opa, eu já vi isso...

– Alice, põem qualquer roupa que ela fica feliz! – gritou Emmett do corredor; revirei os olhos.

– Fique longe dele, Bellinha. Às vezes o Emmett é mais criança que você – comentei revirando o armário dela. Não que tivesse algum evento especial hoje, mas a Bella tinha que estar impecável todos os dias de sua linda vidinha!

– Alice, desse jeito a Bella vai criar aversão a roupas e se mudar à uma colônia de nudismo quando ficar mais velha – disse Edward. Olhei para trás e ele estava encostado à parede do quarto de Bella, sorrindo para ela.

Ele estava incrivelmente chato e irritante e egocêntrico desde que Bella dissera o seu nome.

– O Emmett ia gostar – murmurei segurando um vestidinho rosa florido a minha frente.

– Coloca o azul – pediu Edward, descontraído. Escutei Bella rindo.

Ela estava no colo dele, e – adivinhem? – estava mexendo no seu cabelo. O que ela tanto tinha para procurar ali eu não entendia.

Se não fôssemos vampiros diria que era piolho.

– Edward, assim você vai estragar a menina! Nunca vi alguém mimar tanto uma garotinha que nem é sua parenta! – exclamou Esme, que estava parada à porta.

– Que bom que ela não é sua parenta – murmurei comigo mesma, mas é claro que eles escutaram.

– O que você quer dizer com isso? – perguntou Edward, inocentemente. Ah, tadinho, nem sabe o que o futuro lhe reservava...

– Alice?

Ah droga! Para de pensar nisso, burra!, disse a mim mesma.

– Vou escolher um sapatinho agora... – Fugi para dentro do closet e forcei a mim mesma a pensar em que sapato por na Bella e simplesmente isso.

– Eward! – escutei Bella gritar no quarto. Estava voltando para lá quando... – Allie!

Eu congelei e a mini-sandália D&G que tinha escolhido para Bella caiu no chão. Ela acabou de...

– BELLA! – gritei, correndo de volta para o quarto e rodando ela em círculos; ignorei completamente as reclamações de Esme e Edward.

– Alice, o que você está fazendo?

Tá, essa é a única voz que me faria parar.

– Jazz!!!!!! A Bella disse meu nome!!!!!! – Eu beijei todo o rostinho dela enquanto pulava no lugar.

– Ela está bem? – escutei Jasper perguntar a Edward e Esme.

– Sim. Só está sendo a Alice – respondeu Edward.

(Esme Cullen)

Eu estava na cozinha preparando uma papinha para Bella quando escutei passinhos leves atrás de mim.

– Tudo bem, querida? – Me virei e olhei Bella, que estava parada me olhando. Ela então saiu correndo e escutei o Emmett rir na sala.

– Vai lá, Bellinha. Você consegue. É só falar – escutei ele murmurar para ela, e logo Bella estava de volta.

– O que está acontecendo, querida? – Me abaixei para ficar da altura dela e ela correu/tropeçou até mim.

– Ma... – Parei de respirar.

– Vai lá Bella! – incentivou Emmett.

– Mama! – exclamou ela, e eu senti que poderia chorar se isso ainda fosse possível.

– Ah Bella... – Peguei ela no colo e a abracei forte; pelo menos forte para ela. Não queria machucá-la.

– Gostou da surpresa, Esme? – perguntou Emmett. Ele estava parado a porta da cozinha, sorrindo.

– Ah, Emmett... – foi tudo o que consegui dizer, mas ele entendeu.

– Eu ainda espero que ela fale meu nome, sabe... – murmurou ele, mas fingi não ter ouvido.

(Carlisle Cullen)

Foi uma dia totalmente maluco no hospital – o que já é grande coisa. O que aconteceu foi que chegou uma mulher grávida de trigêmeos e tive que fazer o parto de emergência. O problema é que o marido dela entrou em choque quando avisamos que era trigêmeos – ele achava que eram somente gêmeos – então tive que basicamente abandonar a mulher na mesa de cirurgia para salvar o cara, que estava quase infartando – literalmente.

Depois chegaram os pais da grávida, e a mãe dela estava numa cadeira de rodas. E o genro, na pressa de abraçar ela, quase a empurrou escada abaixo. Sorte que o marido conseguiu segurar a cadeira antes que ela rolasse até o estacionamento.

Tudo isso junto aos gritos histéricos da mulher durante o parto e os diversos palavrões novos que eu nem conhecia... Bom, um dia realmente irritante.

Eu estacionei minha Mercedes na garagem, e Rosalie estava mexendo no carro dela – de novo.

– Cuidado com a Esme, pai. Ela está gritando quase o dia inteiro – avisou Emmett, que estava servindo de macaco.

– O que aconteceu?

– A Bella disse “mama”.

– Explicado.

Entrei em casa, e, como previsto, Esme me abraçou assim que coloquei os pés para dentro.

– Oh, Carlisle, nunca achei que pudesse ser mais feliz do que já sou mas...

– Esme, se acalme. – Acariciei o cabelo caramelo dela, e ela respirou fundo, tentando se acalmar.

– Estou tão feliz, amor – disse ela, sorrindo de orelha a orelha.

– E eu estou feliz por você, querida. – Beijei seus lábios levemente e fomos juntos até a sala, onde pudíamos escutar Alice brincando com Bella.

– Pai! – disse ela quando nos viu, sorrindo. Bella olhou para Alice, para mim, e então...

– Papa!

Eu paralisei, e Alice olhou para Bella com um sorriso triunfante.

– Isso aí, Bellinha! Papa! Já foram quase todos... Falta só o Jasper, a Rose e o Emmett. Vamos, diga: Ro-se.

– Amor? – chamou Esme.

– Ela acabou de...

– Nós dois no mesmo dia, Carlisle! Ai, esse dia vai ficar para a história! – exclamou ela, sorrindo novamente. Eu sorri também, e então caminhei até o meio da sala e beijei a cabeça de Bella.

– Boa tarde, Bellinha.

(Rosalie Cullen)

Admito. Eu estava com ciúmes. A Bella já tinha dito o nome do Edward, da Alice e já tinha chamado Esme e Carlisle de mamãe e papai. E o meu nome, onde entra?

É o mais fácil de todos! Rose. É tão difícil assim?

– Rosalie, dá para parar? – reclamou Edward, que estava sentado na sala comigo e com Emmett enquanto o último estava tentando fazer Bella dizer o seu nome.

– Não escute então – resmunguei, mas voltei minha atenção para Emmett e Bella. Ele era o que mais estava sofrente com esse... silêncio de Bella.

– Vamos lá, Bellinha, repita comigo: Emmett. Viu? É fácil! Fale tudo de uma vez! Ou se preferir, fale só Emm que eu já aceito!

– “Emm” não é uma palavra, Emmett – resmungou Edward. Ele estava de cara fechada o dia inteiro, mas eu não entendia o motivo.

– “Eward” também não é o seu nome inteiro – retrucou Emmett, irritado.

– Mas é melhor que “Emm”.

– É não!

– É sim, amor. – Resolvi interferir antes que sobrasse para mim.

– Que seja. Eu vou jogar videogame. – E dito isso ele se levantou e ouvi-o se trancando no nosso quarto.

– O que deu nele? – perguntei para Edward.

– Não sei – respondeu ele secamente, também subindo para o seu quarto.

– Será que o Jasper está brincando com as nossas emoções de novo, Bells? Normalmente eu sou a irritada – murmurei no momento que Jasper entrou na sala.

– Não. O Edward está irritado porque a Alice teve uma visão mas não deixa ele ver. Tem relação com a Bella e ele. E o Emmett está irritado porque queria acha que a Bella não gosta dele – disse ele.

– Tem certeza que aqui não é um hospício? – perguntei rindo.

– Tenho minhas dúvidas. – Ele riu também e se sentou ao meu lado no sofá, também olhando Bella. – Eu queria que ela falasse meu nome também...

Eu sorri para ele, e então ouvi alguém se engasgar.

– Bella?

– Jazz... – murmurou ela, sorrindo para Jasper. Ele estava congelado do meu lado.

– Ela disse o seu nome! – exclamou o óbvio, e logo todo mundo estava na sala, menos Carlisle que estava no hospital trabalhando.

– Bellinha! Esse é o meu apelido! Quem mandou você roubar? – implicou Alice, com as mãos na cintura e batendo o pé.

A Bella mostrou a língua para ela?

– Alice, a Bella está passando tempo demais com você – disse Edward, e começamos a rir.

Estava tão distraída que nem escutei quando Bella caminhou até mim e começou a puxar minha calça.

– Sim, Bellinha?

– Rose! – exclamou ela, abrindo um sorrido, e eu abri um maior ainda.

– NÃO É JUSTO! SÓ FALTA EU! – escutei o meu marido, no seu momento emo, gritar antes de sair da sala.

– Bella, se você presa por sua vida diga o nome do Emmett – aconselhou Jasper, ainda sorrindo, e eu concordei com ele.

(Emmett Cullen)

Não é justo! A Bella já disse o nome de todo mundo menos o meu! Mas quem passa mais tempo com ela? Eu! Quem assiste aqueles desenhos infantis com ela? Eu! E daí que eu gosto? Se não fosse por mim, ela nunca saberia que o Barney é roxo!

Por que ela não pode falar o meu nomezinho, hein? É pedir muito?

– Emmett, pare de dar uma de depressivo e sair desse quarto? – escutei Rose gritar da porta do quarto.

– Só saio quando a Bella dizer o meu nome! – Sei que parecia uma criança briguenta, mas quem liga? Eu queria que ela dissesse o meu nome!

– Ah, Emmett, você que parece um bebê chorão – disse Edward. – Olha, quando a Bella estiver pronta, ela vai dizer. Pronto!

– Você diz isso porque o seu nome foi o primeiro que ela disse! Você também estaria assim se fosse com você!

– Emmett, pare com isso. Olha, até a Bella está ameaçando chorar por sua culpa! – gritou Alice, e abri a porta imediatamente.

– Não chore, Bellinha! Eu estava brincando! Pode dizer o meu nome assim que se sentir pronta... – Sai balbuciando coisas assim até a sala, onde Bella estava sentada no chão, os olhos marejados.

– Bella, não chore! – implorei, e ela pareceu tentar engolir o choro. Já disse que ela é muito esperta para a idade?

– E...

– Não precisa, Bella! Não se sinta pressionada! Eu não quero que...

– Emmett! – exclamou ela, e eu paralisei como todos os outros. Estava prestes a pular de alegria pela casa quando ela acrescentou: – Silêncio!


segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Fanfic: Baby Bella - Capítulo 6



Oi gente!
aqui estou eu pra postar mais um capítulo da nossa fic, er apra ter sido antes, mais acabou não dando e aqui estou eu \õ/
boa leitura a todos ;*

Capítulo 6

Bella: um ano

Eu avisei ao Jasper para prender a Alice, mas ele me escutou? Não. Agora deu nisso.

Explicando: quando cheguei da escola dia 13 de setembro, a casa estava estranhamente silenciosa. Somente eu tinha ido para a escola, já que Jasper ia caçar com Emmett e Rosalie e precisaram viajar para ir a um lugar bem longe, e Alice ficaria em casa cuidando de Bella enquanto Esme e Carlisle iam a uma convenção de medicina ou algo assim.

Mas, considere Alice + Bella + casa vazia. A resposta com certeza é muita confusão, trocas de roupas e filmes da Barbie.

Contudo, quando estacionei o carro, não conseguia ouvir nada além da respiração das duas no quarto de Alice – mais precisamente na suíte – e o coração de Bella.

Franzi as testas preocupado, tentando escutar pelos pensamentos de Alice o que tinha acontecido, mas ela estava ocupada demais pensando em que roupa ia usar hoje à noite na festa da...

– Eu esqueci! – gritei ao quase arrancar a porta do meu Volvo e subir as escadas correndo. E ali estavam as duas, confirmando minhas suspeitas.

Bella estava quase dormindo na cadeira alterada para que ela ficasse na altura do espelho de Alice. A outra estava com uma tesoura na mão, um pente na outra e encarava Bella concentrada.

– Alice? – chamei hesitante, já que ela não parecia ter percebido minha presença.

– Fique quieto, Edward. Estou me concentrando – disse ela, sem desviar os olhos. Então ela levantou uma mecha fina do cabelo castanho de Bella, e cortou a pontinha.

– Alice, você já cortou o cabelo da Bella antes. Posso saber qual o problema agora? – perguntei.

– Eu não posso errar nem um milímetro. Tem a festa dela hoje à noite e ela tem que estar impecável.

– Você fala como se já tivesse errado antes – comentei. Alice vinha cortando o cabelo de Bella a cada dois meses desde que ela completou seis meses e até hoje ela sempre andara com o penteado perfeito.

– Shiu! – Ela pegou outra mecha, mediu com o pente e então cortou novamente. – Pronto! – declarou animada.

– Só isso? Todo esse drama para cortar um centímetro? – resmunguei.

– Ah, cala a boca Edward e vai para o seu quarto se trocar. Eu tenho que arrumar a casa, dar banho na Bella, arrumar ela, me arrumar e ainda ir buscar o bolo na confeitaria do centro da cidade.

– Eu posso buscar o bolo, se quiser – ofereci, já que não levaria nem cinco minutos para me arrumar.

– E arriscar que a atendente derrube o bolo quando te ver? Nem pensar. Eu mesma vou buscar – disse ela, tirando Bella da cadeira e chamando-a baixinho para que acordasse.

Bella abriu os olhos lentamente, e olhou diretamente para mim, sorrindo imediatamente.

– Edward, saí daqui antes que ela peça para ir no seu colo e eu só consiga tirá-la daí à meia-noite – pediu Alice.

Eu ri, mas caminhei até ela e passei a mão de leve no rosto de Bella.

– Se ela te torturar muito, me chame, está bem? – falei ao beijar sua testa.

– Edward!

– Tô indo. Tô indo. – Saí rápido do banheiro antes que ela me expulsasse mesmo e fui para o meu quarto para trocar de roupa. Cinco minutos depois estava pronto e fiquei ouvindo música enquanto acompanhava Alice por seus pensamentos. Ela já havia arrumado Bella e também já estava pronta, e agora estava arrumando a casa. Eu pensei em ir lá e impedi-la de fazer o que estava planejando, mas gostava muito da minha cabeça no lugar para arriscar contrariá-la.

– Hum – fez um som na porta. Me virei e vi Bella para ali, se apoiando na parede.

– Fugiu da Alice, não é? Garota esperta – murmurei me levantando para pegá-la. Eu nem trancava a porta mais, já que Bella gostava de vir para o meu quarto quando queria ficar comigo, e ainda não tinha força o bastante para bater na porta.

Bella se acomodou nos meus braços, e me sentei com ela na cama, cuidando para não amassar seu vestido – Alice me mataria se o fizesse.

– Se fizermos silêncio Alice não vai saber que você está aqui, então você pode ficar livre dela por pelo menos algumas horas enquanto ela organiza a sua festa. O que acha? – perguntei para ela, mesmo sabendo que ela não iria entender nada.

Ela pegou meu cabelo e começou a brincar com ele, o que entendi como um sim, então me sentei na minha cama e fiquei com ela no meu colo, apenas vendo-a se divertir com o meu cabelo.

Quando deu perto das sete horas e Bella já tinha dormido escutei o carro de Carlisle para na garagem ao mesmo tempo que o Jeep do Emmett.

– Bella, acorda. – Balancei-a levemente, e ela abriu os olhinhos lentamente. – Você tem uma festa para ir.

Ela fez uma careta engraçada, como se não estivesse feliz com a festa, mas se segurou em mim e desci as escadas com ela.

– Ah, então ela estava com você – disse Alice quando apareci na sala, que parecia ter se transformado numa daquelas florestas encantadas da Disney, com comida para basicamente toda a população da cidade.

– Como se você não soubesse. – Revirei os olhos. Se Alice não soubesse onde Bella estava, teria revirado cada cantinho da casa até achá-la.

– Faz bem fingir que é uma pessoa normal de vez em quando, Edward.

– Sei.

– Cadê a minha lindinha? – cantarolou Esme ao entrar na sala. – Bellinha! – Ela correu até mim e quase arrancou Bella dos meus braços. – Senti tanto a sua falta, querida – murmurou ela, abraçando Bella. Todos paramos para olhar. As duas juntas eram muito lindas.

– Como você está, Belzita? – perguntou Emmett, bagunçando o cabelo tão bem arrumado por Alice de Bella.

– Emmett! Não bagunce o cabelo dela! – reclamou Rosalie, parando ao lado do marido. – Feliz aniversário, Bella – acrescentou, pegando Bella dos braços de Esme.

– É, feliz aniversário Bella! Toma o seu presente – disse Emmett, colocando uma caixinha na mão de Bella.

– Como você espera que ela abra, hein? – perguntei, pegando a caixinha e abrindo-a para Bella. – É de todos nós, Bella – murmurei, mesmo sabendo que ela não entenderia. Nós já tínhamos combinado o presente há alguns dias; um colar de ouro branco que Alice vira numa revista com um pingente em forma de coração onde cabia uma foto; uma foto de todos nós, nesse caso.

– Deixa que eu ponho – pediu Alice, roubando o colar da minha mão e prendendo-o no pescocinho de Bella. – Isso representa que todos estaremos sempre juntos e que todos te amamos, Bella – disse ela, sorrindo.

Bella apenas olhou para ela – era óbvio que não tinha entendido nada – mas ainda assim sorriu.

– Vem aqui. Vamos cantar parabéns – disse Alice, carregando Bella até o bolo que tinha feito.

– Alice, o que você vai fazer com toda essa comida? A Bella não pode comer essas coisas ainda – disse Esme.

– Eu vou dar para o orfanato da cidade. Vai ter uma festa lá semana que vem. Mas agora vamos ao parabéns!

Nós cantamos parabéns, apesar de Bella aparentemente não entender nada, e depois Emmett roubou Bella para que ela dançasse com ele uma música que me lembrou muito a de um programa que vi eles assistindo esses dias mas que não lembrava o nome.

– Hum! – exclamou Bella quando a música acabou, balançando os bracinhos.

– Que foi Bellinha? – perguntou Alice, parando ao lado dela.

– Hum! – exclamou novamente, esquadrinhando a sala, mas sem achar o que procurava.

– Que foi Bella!? – exasperou-se Esme, tentando pegar Bella dos braços de Emmett, mas ele não deixou.

– E.... – começou Bella, e todos prendemos a respiração. – Ew... Eward! – exclamou ela, finalmente me achando e olhando para mim.

– Ela acabou de falar Edward? – perguntou Rosalie, assombrada.

– Sim – concordou Carlisle, sorrindo de orelha a orelha.

– Dê ela para o Edward, Alice – disse Esme. Alice balançou a cabeça – devia estar tão assustada quando eu – e então me entregou Bella.

Ela retomou sua tarefa de brincar com meu cabelo.

Eu apenas olhei para ela, e então não evitar deixar que um sorriso aparecesse nos meus lábios.

– Agora sim que ele vai se achar – murmurou Emmett, e todos começaram a rir.

Eu nem liguei.