domingo, 7 de março de 2010

Fanfic: Baby Bella - Capítulo 11


Olá gentee!
mais um capitulo da fic super fofa escrita por Caroline Bigaiski para alegrar o nosos domingo \õ/
boa leitura a todos ;*

Capítulo 11

Bella: sete anos

(Bella Swan)

Depois de mais uma tarde com a minha tia maluca no shopping, chegamos em casa e encontrei mais um jantar maravilhoso preparado pela mamãe só para mim. Eu não entendia porque ninguém nunca comia comigo, mas sempre que perguntava alguém – normalmente tia Alice – dava um jeito de me distrair. E sempre funcionava.

Depois do jantar joguei um pouco de videogame com o tio Emmett e o tio Jasper para que eles não ficassem tristes – eu não gostava, mas era bom passar um pouco de tempo com eles – e então fui para o meu quarto.

Logo fiquei entediada, e atravessei o corredor e entrei na porta à frente da minha sem nem bater.

– Bella – cumprimentou Edward, sorrindo. Ele estava sentado na cama dele, lendo um livro.

– Por que você deixou a tia Alice me levar? Você não me ama? – perguntei manhosa, sentando no seu colo.

– Bella, nem eu posso com a tia Alice. – Ele sorriu.

– Você pode tudo – murmurei, apoiando a cabeça no seu peito, e senti ele se deitar na cama.

Não demoram nem cinco minutos para que eu caia no sono.

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A escola não era tão ruim quanto eu imaginava. O Chris e a Sam eram incríveis, e eu ria um monte com o Chris. Ele parecia realmente uma miniatura do tio Emmett.

Como meu aniversário é no começo de setembro, tia Alice queria fazer uma festa gigante para todos os meus amigos. Mas, com a ajuda de Edward, consegui convencê-la a fazer uma festa pequena para a família e só.

Mas, outra garota da minha sala fazia aniversário uma semana depois de mim, e ela fez uma festa enorme convidando todo mundo da sala e a família de todos também. No meu convite (que Edward leu para mim), não entendi porque, dizia que eu, meu irmão mais novo (em destaque) e minha família estávamos convidados.

Mas, quando perguntei para Edward o que aquilo significava, ele disse que não sabia.

Mas algo me disse que ele estava mentindo, pela primeira vez.

No dia da festa, tia Alice me fez colocar um vestido que ela tinha comprado para mim azul cheio de babados, mas ela não foi na festa. Na verdade, Edward foi o único a me acompanhar – eles disseram que tinham outras coisas para fazer.

Então, fomos no carro brilhante do Edward, e quando chegamos lá vi que a Emma (a garota da festa) vivia em uma casa muito grande, mas não tão grande quanto a nossa.

Edward foi comigo até a porta, me mandando segurar uma caixa colorida que tia Alice mandou a gente trazer, e tocou a campainha.

Uma garota atendeu.

– Edward, bom te ver! Essa é a sua irmãzinha? – disse ela, sorrindo de uma forma bem estranha para mim.

– Sim – respondeu Edward, seco, e eu estranhei. Nunca tinha visto ele falar com alguém assim antes.

– Bom, venham. Minha irmã está lá fora com os amiguinhos dela... Seus pais não vieram? Que pena. Bom, os adultos estão num canto qualquer por aí, e nós estamos na sala de TV lá em cima, jogando alguns jogos... Quer vir?

Ela ofegou na última frase.

– Hum... Obrigado pela oferta, mas...

– Eddie... – murmurei, puxando a mão dele. Não queria ficar sozinha.

– … mas eu preciso ficar com a Bella – completou ele, sorrindo satisfeito.

– Ah, que pena. Mas tenho certeza que ela vai se divertir e nem vai lembrar de você... De qualquer jeito, primeira porta a direita, se mudar de ideia. – Ela piscou para ele, me irritando, e subiu as escadas.

– Vamos Bella, tem uma cama elástica ali. Você vai adorar.

Edward ficou comigo a festa inteira, assim com Chris e Sam. Edward aproveitou para conversar com os pais deles enquanto brincávamos de pega-pega, e quando estava começando a ficar com sono ele disse que seria melhor irmos para casa.

– Eddie... – cantarolou uma voz, e vi a garota mais de cedo vindo na nossa direção. – Já está indo embora? Mas você nem comeu nada!

Eu olhei para ela, mas ela tinha razão. Não tinha visto o Edward comer nada. Na verdade, nunca vi nenhum dos meus tios ou meus pais comerem alguma coisa...

– Não me chame de Eddie – respondeu Edward. – E não estou com fome.

Ele me puxou para fora da casa depois disso, deixando a garota com o queixo caído no pé da escada, mas eu nem liguei. Estava percebendo algumas coisas...

– Eddie, por que você não comeu nada? Você também não comeu nada antes de sairmos de casa... – perguntei quanto ele me colocou no banco traseiro do carro e seguiu para a frente do volante.

– Eu não estou com fome, Bella.

– Você nunca está... Eu sempre janto sozinha... Tá, a mamãe me faz companhia, mas ela não come nada... Eu nunca vi nenhum de vocês comerem nada...

Ele não respondeu nada, então me inclinei para a frente e continuei:

– E, quando tem Sol, vocês nunca saem também... Eh... Esses dias fez Sol, e você me deixou na frente da escola sem nem sair do carro, ao invés de me levar para a porta como sempre... Você estava com o carro do papai ao invés do seu... Vocês não foram para a escola, porque ninguém veio junto no carro e eu vi você seguir reto ao invés de virar para a sua escola... Eu uso um sobrenome diferente na escola, mas você nunca me explicou isso... Eu não parecida nem com a mamãe nem com o papai nem com nenhum dos meus tios... Onde o papai, a mamãe e os meus tios foram hoje?

Ele estava encarando a estrada, sem nem me olhar, mas eu via que suas mãos seguravam firmemente o volante.

– Não vai me responder? – Já podia sentar a lágrimas começarem a se formar nos meus olhos.

Ele parou o carro de repente, e percebi que estávamos em casa.

– Bella, venha.

Ele abriu a porta dele, e no instante seguinte já estava abrindo a minha e me pegando no colo.

– Como...

Ele me levou até a sala, onde todos já estavam sentados no sofá, muito sérios.

– O que está acontecendo? – perguntei, me sentando no chão.

– Bella, nós temos uma coisa para te contar – disse papai, me olhando sério.

– Não podemos falar tudo, querida, porque iria te assustar, mas vamos responder as perguntas que pudermos, tudo bem? – disse mamãe.

– O que está acontecendo? – repeti, chorosa.

– Bella, você é adotada.

Eu senti meu queixo cair, e nenhum deles olhou para mim tirando Edward, que ficou segurando o meu olhar, confirmando.

– C-Como?

– Eu encontrei você no hospital um dia e te trouxe para casa. Não sabemos o que aconteceu com os seus pais biológicos.

– Meu pais o quê?

– Seus pais verdadeiros, Bella... – disse Alice, se ajoelhando na minha frente. – Você não vai entender muito bem, você ainda é muito nova, mas com o tempo você vai aceitar. Quando você nasceu, aconteceu alguma coisa com os seus pais verdadeiros, então Carlisle e Esme a criaram como se você fosse deles. Mas isso não importa muito agora, isso só explica porque somos todos diferentes. Na verdade, somos todos adotados. Todos viemos de famílias diferentes.

Eu não conseguia acreditar nisso, era muito para minha cabeça.

– E tem outra coisa que você precisa saber. Nós não somos... Normais, por assim dizer – disse tia Rose, sorrindo tristemente. – Nós não comemos a mesma comida que você. Nós não podemos sair a luz do sol. Nós somos frios, enquanto você é quente. Nós somos mais rápidos e fortes que você...

– Rose, chega – disse Edward, sua voz rouca. Ele estava com os outros fechados.

Eu também fechei os meus, tentando entender... Mas não conseguia. Era muita coisa.

– Eu preciso de... tempo. Me deixem pensar – pedi, e corri escada acima sem nem esperar eles responderem.

Me joguei na minha cama e cobri minha cabeça com meu travesseiro. Estava arrependida pelas perguntas que fiz para o Edward... Eu preferia não saber. Não faria diferença... Mas agora que eu sabia, era difícil esquecer.

Mas como aquilo era possível? O que eles eram? Minha cabeça parecia estar rodando...

Nem percebi quando apaguei.

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