domingo, 3 de janeiro de 2010

Fanfic: Baby Bella - Capítulo 2


Olá pessoal!
demorou um pouquinho, mais aqui está o capítulo dois da nossa fic *-*
acho ela a coisa mais meiga do mundo, mandou bem Caroline! \õ/
vou fazer o máximo pra não atrasar as postagens dos capítulos aqui ;)
boa leitura a todos ;*

Capítulo 2

Depois da minha inútil caçada, na qual cacei mais que o normal, voltei para casa para me trancar no meu quarto e nunca sair.

Uma semana que aquela coisa estava lá em casa e Alice já tinha feito o seu quarto. Na verdade ela terminou ele em dois dias, mas tudo bem.

Ela usou uma sala vazia na frente do meu quarto para fazer o quarto.

E me arrastou para ajudar a montá-lo. Essa foi a única vez que sai do meu quarto naquela semana.

As paredes eram cor-de-rosa bebê, com todos os móveis brancos. Um berço enorme ficava a parede, perto da janela, e já haviam milhares de bichinhos de pelúcia por todo canto. Ela colocou uma cadeira de balanço em outro canto, esta apontada direto para o berço.

E na primeira noite que a coisa se mudou para lá já começou a chorar.

Mas esse não era o principal problema. A questão era o seu cheiro.

Eu achei que com o tempo iria me acostumar com o seu efeito, mas longe disso. Cada dia mais eu me sentia cada vez mais tentado a drenar todo o seu sangue.

Eu tentava não pensar muito nisso; na verdade eu nem respirava na maior parte do tempo, já que não precisava falar com ninguém estando trancado no meu quarto o tempo todo.

Mas, com o tempo, já estava entediado. Já tinha escutado todos os meus CDs preferidos dez vezes no mínimo cada, e já tinha lido todos os livros de Carlisle que gostava, que peguei antes de me trancar no meu refúgio.

Eu não tinha mais nada para fazer, além de encarar a parede do meu quarto.

Olha como ela está lindinha..., chegou o pensamento de Alice até a mim sem que pedisse, e com isso mais cinco vozes entraram na minha cabeça. Carlisle devia estar no hospital, mas por que eu não ouvia a cabeça da coisa?

Não tinha percebido isso ainda, mas eu não conseguia ouvir seus pensamentos. Será que era por que ela era um bebê e não tinha pensamentos formados ainda? Mas isso nunca tinha me acontecido antes.

Eu estava tão perdido em minhas especulações que nem escutei Alice abrindo a porta do meu quarto com um grampo de cabelo e entrando lá, trazendo a coisa junto. Ela estava usando um vestido rosa que me lembrava muito bem a cortina do banheiro da Alice.

– Alice? – perguntei hesitante quando a vi parada na porta, sorrindo demonicamente.

– Quero que você conheça a Isabella, Edward! Já faz uma semana que ela está aqui! Mas vamos chamá-la de Bella, pois quando crescer ela irá preferir assim. Diga oi, Bella. – Ela falou a última parte com um estúpida voz de bebê, e pegou a mãozinha minúscula de Bella e acenou para mim.

Ugh. A coisa tem nome?

– Diga oi Edward – Alice pediu, ou seria ordenou.

– Olá, Bella.

– Ai, seu chato. Vamos, segure ela. Duvido que você não se apaixone por ela imediatamente.

– Eu não vou...

Mas era tarde demais. Alice já tinha posto aquela coisa nos meus braços. Eu parei de respirar.

– Cabe perfeitamente... – murmurou Alice, encarando meus braços ao redor do minúsculo corpo da coisa.

Mas Alice tinha razão. A coisa estava encaixada perfeitamente nos meus braços, como se fosse ali que ela devesse estar.

– Será... – começou Alice, e eu busquei pelos seus pensamentos. Quando percebeu o que eu estava fazendo ela logo começou a cantar Circus da Britney Spears.

– Alice...

– Nada! Se divirtam! Eu vou fazer compras! – disse ela, e saiu do quarto, me deixando com a coisa ali. Ela estava esticando seu bracinho, tentando alcançar meu cabelo.

– Você não vai conseguir – murmurei, me levantando para ir atrás de alguém que pudesse ficar com a coisa.

Me surpreendi ao andar devagar enquanto descia as escadas, inconscientemente fazendo isso para não derrubar a coisa. Até parece que eu iria derrubar ela.

Era mais perigoso eu morder seu pescoço a qualquer segundo.

E quando estava quase na sala a coisa conseguiu pegar o meu cabelo, não sei como. E ficou brincando com ele.

– Ai que lindo. O Ed tem uma nova amiguinha – disse Emmett do sofá da sala, onde estava assistindo a um jogo de beisebol com o Jasper.

– Cala a boca, Emmett. Foi a Alice que abandonou essa cois... ela comigo.

– Que feio, Eddiezinho. Não chame a Bells de coisa. Ela é muito fofa para isso – resmungou ele, arrancando a coisa dos meus braços.

– Bells? Você já deu um apelido para ela? – perguntei, sem me importar em reclamar por ele ter me chamado de Eddiezinho. Com o Emmett era inútil.

– É melhor que coisa.

– Gente, dá para calar a boca? Tô tentando assistir ao jogo – pediu Jasper.

.

.

.

Quando Alice voltou para casa à noite, junto com Rosalie e Esme, elas carregaram tudo o que compraram – com ajuda de Emmett, Jasper e Carlisle – para o quarto da coisa. Eu me tranquei no meu quarto, e desta vez eles não me chamarem – graças a Deus.

Foi perto das oito da noite que senti um cheiro estranho no ar, e percebi, assustado, que ela Esme com Rosalie preparando leite para a coisa.

– Edward? – chamou Carlisle, da porta do meu quarto, e eu tirei os olhos de um livro técnico de medicina para olhá-lo.

Conversei com o pessoal do hospital, e ninguém pode ficar com ela, mas amanhã irei inscrevê-la num programa de adoção. Elas não irão me deixar colocá-la num orfanato, pensou ele. Com o elas, sabia que ele se referia a Rosalie, Alice e Esme. Elas babavam a cada gesto que a coisa fazia.

Eu assenti, para mostrar que tinha entendido, e ele desceu as escadas até a cozinha. Eu voltei ao meu livro, sem realmente ler, até que outra pessoa abriu a porta do meu quarto.

Não era só o Carlisle quem tinha a chave, tirando eu?

– Com licença, Eddie – disse Emmett, entrando no meu quarto e mexendo nos meus CDs, sem explicar.

– Hum... Emmett, o que você está fazendo? – perguntei.

– Procurando alguma coisa para tocar para a Bella. Não acho que ela vá gostar de rock, nem heavy metal. Alguma sugestão?

– Você não vai usar os meus CDs para distrair a coisa? – perguntei incrédulo.

– Não a chame de coisa! – exclamou ele. – Se você ao menos se desse ao trabalho de conhecer ela, ela iria te conquistar. Eu aposto quinhentos dólares nisso. – Ele estendeu a mão, mas eu só olhei para ele.

– Emmett, eu não vou apostar com você uma besteira dessa. Mesmo se eu quisesse ficar perto daquela coisa, o que eu não quero, eu não poderia. Você lembra aquela vez, que você não resistiu? É pior para mim. Muito pior. Como você acha que eu posso ficar perto dela, respirar perto dela assim?

– Então você não odeia ela. Você só está preocupado. – Ele sorriu triunfante por algum motivo que me era desconhecido. Seus pensamentos não revelavam nada.

– Não, eu a odeio por existir. Se não fosse ela, tudo ainda estaria normal. Daqui a duas semanas nós iríamos começar o ensino médio de novo, e não teria uma coisa em casa para atrapalhar. Eu poderia circular pela casa, sem precisar ficar trancado no meu quarto. Eu não precisaria ter caçado três leões da montanha e cinco cervos aquele dia para não me sentir tentado a matá-la. Tudo estaria como sempre.

– Ela não tem culpa de nada. Ela não escolheu ser adotada por vampiros.

– Ela não vai ser adotada por vampiros! Ela não vai ficar! – explodi.

– Ah, ela vai sim – disse Rosalie, entrando no quarto e se postando ao lado do marido.

– Não vai. Já falei com Carlisle. Vocês têm um mês e três semanas para encontrar algum lugar para ela ou eu vou embora. Vou morar com os Denali.

– Então vá! Você não vai aguentar ficar longe de casa! – gritou Rosalie.

– Você não é vidente para saber disso.

– Mas eu sou, e eu sei que você vai voltar, querendo ou não – disse Alice, aparecendo na porta.

– O que todo mundo está fazendo do meu quarto? E como você conseguiu a chave? – perguntei a última a Emmett.

– Eu peguei a do Carlisle. Ele deixou em cima da mesa dele.

– Dá para todo mundo sair? – gritei.

– Calma, Edward – pediu Jasper, e comecei a me sentir mais calmo.

– Jasper, pare.

– Não. Se acalme.

– Eu só vou me acalmar quando aquela coisa for embora – sibilei, e ele suspirou derrotado, indo embora.

– Edward, você não percebe que é difícil para ele também? Ela é humana, e ele não está acostumado a conviver com eles o tempo todo – disse Alice.

– Não é a mesma coisa. Se ela cheirasse tão bem para vocês como cheira para mim aposto que ela não estaria mais aqui. Nós estaríamos lutando por ela.

– Deixem ele se acalmar – pediu Esme, lá de baixo, e eles suspiraram antes de sair. Emmett levou meu CD do Debussy consigo.

– Se quebrar, você vai comprar um novo! – gritei antes de fechar a porta do meu quarto.

Eu realmente só vivia com loucos.

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