domingo, 24 de janeiro de 2010

Fanfic: Baby Bella - Capítulo 5


Oii gente!
mais um final de semana com a fic mais fofa do mundo *-*
boa leitura a todos ;*

Capítulo 5

Bella: 8 meses

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Pois é, eu fiquei. Algo em Bella me fazia querer ficar. Eu não sabia explicar, mas algo me aproximava dela.

Nesses últimos meses Bella cresceu surpreendentemente. Alice já tinha doado tantas roupas para o orfanato da cidade que eles nem estavam aceitando mais, com a desculpa de que não tinham nem espaço para por roupa, nem criança para usá-las. Então Alice deu para o orfanato da cidade vizinha.

Mas não só no sentido de tamanho Bella cresceu. Ela era muito inteligente, não podia negar.

Com seis meses já conseguia sentar sem apoio, sendo que Carlisle disse que normalmente isso ocorre aos oito meses, e com já tentava segurar o copo de leite que conseguíamos para ela sozinha, apesar de não conseguir.

Semana passada ela começou a engatinhar (Emmett estava tentando persuadi-la a assistir Barney, então ela pegou o controle – ou tentou pegar, sendo que ele não parava em sua mãozinha – e depois saiu engatinhando para a cozinha, onde Esme preparava sua janta. Sua carinha era como se pedisse para que a salvasse).

Emmett parou de tentar persuadir Bella a assistir programas infantis depois dessa, dizendo que se ela não queria assistir ele é que não iria ficar gastando o bom tempo que ele podia estar jogando videogame na frente da TV, sintonizada no Discovery Kids. É claro que nós sabíamos que ele queria sim assistir aos programas infantis, mas achamos melhor não falar nada antes que ele ficasse ainda mais emburrado.

Carlisle disse que Bella um dia ainda iria gostar de desenhos infantis, até porque ela ainda era muito nova para entendê-los, então Emmett ficou um pouco mais feliz, apesar de dizer que o motivo era que Rose estava preparando uma surpresa para ele e Alice tinha contado.

De qualquer modo, aos sete meses ela ganhou os seus primeiros dentinhos e Alice ficou tirando quinhentas mil fotos de todos os ângulos possíveis dela depois disso, isso que já haviam cinco álbuns digitais com umas mil fotos cada que ela havia feito para Bella, basicamente um por mês.

Por já ter dentes, agora ela comia algumas coisas além do leite de sempre. Eu tentava ficar longe essas horas, porque a comida humana tinha um cheiro muito ruim.

Nós estávamos indo para a escola agora, mas continuávamos isolados como sempre. Todos conheciam os Cullen, mas ninguém falava conosco.

Ninguém sabia da existência de Bella também. Ela tinha tudo o que precisava em casa, inclusive um médico particular, então nem precisava sair. Alice e Rose ainda se divertiam comprando suas roupas, e as que não serviam simplesmente iam para a caridade.

Eu já havia me acostumado com sei cheiro, apesar dele incomodar um pouco, principalmente quando ela se machucava, o que não era difícil. Mesmo sem andar, ela conseguia ser desastrada.

Alice dizia ser um reflexo do futuro, sempre sorrindo maliciosamente para, mas eu não entendia.

Mas agora Bella engatinhava por tudo, desde que não tivesse nada no caminho em que ela pudesse bater ou escorregar.

– Ah, droga, Edward pare de respirar – disse Carlisle um dia, e prendi a respiração imediatamente.

Fui direto para a sala, onde ele estava, e vi que Bella havia se machucado – de novo. Aparentemente Rosalie deixara a chave do seu carro no sofá, e ela tinha caído no chão. Obviamente, Bella colocou a mão em cima dela com tudo, e havia se cortado.

Fiquei na parede, encostado, enquanto Carlisle colocava um band-aid do Ursinho Poof na mão de Bella e a beijava.

– Pronto, querida. Agora está melhor – murmurou ele. Vi que os olhinhos castanhos de Bella estava cheios de lágrimas.

Ela se virou para mim, e eu sabia imediatamente o que ela queria.

A peguei no colo, e fui procurar Alice. Nós íamos sair.

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Bella: dez meses

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Eu estava tocando piano, uma música que estava dançando em minha mente por um bom tempo, quando ouvi Esme soluçar na cozinha.

Cheguei lá ao mesmo tempo que Alice, mas Esme tinha o maior sorriso no seu rosto e girava Bella para todo lado.

– Esme? – chamei hesitante.

– Ela disse ma! – exclamou ela, abraçando Bella.

– Ma? – repetiu Alice, incrédula.

– Não é maravilhoso?

– Esme, ma não é uma palavra – murmurei.

– Eu sei, bobo, mas ela disse para mim. E ma deve ser a abreviação de ma-ma que é a abreviação de mãe!

– Hum... – Eu não estava entendendo muito a lógica, mas achei melhor não discutir.

– Ah, deixem de ser estraga-prazeres. Vai voltar a tocar, Edward. Eu adorei aquela música – disse Esme, mostrando a língua para nós, parecendo incrivelmente com a Alice.

– Como queira, mãe – sibilei, voltando para a sala e ao meu piano.

Então voltei a tocar a canção de ninar que sabia perfeitamente de quem era.

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Bella: onze meses

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Alice e Rosalie estava brincando com Bella no chão da sala. Eu estava lendo um livro, no sofá, mas na verdade as observava. Emmett e Jasper faziam a mesma coisa ao meu lado.

Emmett tinha uma careta muito estranha em seu rosto, mas eu sabia muito bem o porquê. Ele queria brincar também, mas Rose tinha dito que era um momento de garotas e que ele teria que ficar de fora.

Jasper sorria. Ele podia sentir a alegria que todas emanavam, especialmente Bella, e não tinha como ficar triste.

Eu nem sei por que assistia. Eu simplesmente gostava de ver Bella brincando, como se fosse uma garota normal em uma família normal.

Acontece que há poucas semanas uma nova preocupação me tomara. Bella estava crescendo com vampiros.

Ela podia sentir que éramos diferentes, ou achava os humanos os estranhos? Eu ainda não podia ler a sua mente – algo que esperava que mudasse quando ela ficasse mais velha –, mas podia ver através de Jasper o seu desconforto quando entrou em contato com um humano pela primeira vez.

Carlisle precisou levar ela ao hospital, para tomar uma vacina que ela não podia tomar em casa (as outras ele havia trazido para ela) e eu e Jasper fomos juntos para acalmá-la. Jasper por causa de seu poder, eu... bom, Alice disse para eu ir porque seria útil e achei melhor não contrariar a baixinha.

Nós estávamos esperando sua vez na fila (era somente um dia de vacinação, então todas as crianças de Nashville estavam lá; ou seja, tinham umas 200 crianças de todas as idades correndo de um lado para o outro, ou chorando no colo dos pais, ou dormindo – como era o caso de Bella (por influência de Jasper).

Eu podia sentir várias pessoas olhando para nós quando Jasper entrou com Bella em seus braços (assim ele podia ter mais poder). Ouvi várias pessoas se perguntando se era filha dele, mas logo descartando a opção por causa dos cabelos escuros de Bella.

Mas então alguém lembrou os outros de que Alice tinha cabelos escuros, e não era segredo para ninguém que os dois estavam juntos, então voltaram as especulações.

– Eles são chatos, não? – perguntou Jasper quando um casal ficou encarando desvergonhadamente por uns bons dez minutos.

– Você tem sorte que não tem que ouvir os pensamentos deles – sussurrei em resposta.

– Tá, você ganhou.

Carlisle não demorou muito para chamar Bella – ele tinha posto ela na frente da fila – e eu tive que acordá-la.

Ela passou para o meu colo de bom grado, e então segui com ela para a enfermaria.

Lá uma enfermeira de idade pediu para que eu lhe entrega-se Bella para dar a vacina, e Bella fez uma careta quando passou para os braços da senhora.

– O que foi, lindinha? – perguntou a enfermeira, mas o lábio inferior de Bella começou a tremer e eu logo a peguei de volta no meu colo.

– Desculpe por isso. Ela não gosta de estranhos – desculpei-me, mas a enfermeira fez um gesto de deixa-pra-lá e perguntou se eu podia segurar Bella para Carlisle dar a vacina.

Depois disso, Bella nunca mais ficou no colo de um humano.

Mas então, alguns dias depois, Rosalie estava mexendo no meu carro para deixá-lo mais rápido e eu estava encostado na parede da garagem, cuidando para ver se ela não iria aprontar nada em vingança.

Ela ainda não aceitava que a Bella gostava mais de mim do que dela.

Foi então que eu ouvi um barulho na sala, de alguém caindo no chão, e eu e Rose corremos para lá imediatamente.

Bella estava sentada no chão, olhando para os lados como se não entendesse o que havia acontecido, e Emmett e Alice estavam no topo da escada, a encarando abismados.

– O que aconteceu? – Rose tirou as palavras da minha boca.

– Eu acho que ela está tentando andar sozinha – murmurou Alice, extasiada. Nas últimas semanas ela e Rose tinham se revesado para ajudar Bella a caminhar, mesmo que fosse segurando suas minúsculas mãozinhas.

– Por quê? – perguntou Emmett, olhando para Bella, que por sua vez olhava para mim.

Então ela engatinhou até o sofá, se levantou apoiando-se nele e foi se segurando até chegar bem perto de mim e Rose, sem nunca parar de me olhar.

Ela soltou as mãozinhas lentamente, como se testasse seu equilíbrio, e então andou em nossa direção.

Ela abriu os bracinhos para mim, e eu a peguei no colo imediatamente, apesar de ainda estar boquiaberto.

– Ela acabou de... – começou Rose.

– Sim – completou Emmett.

– Eu não acredito que não filmei! – exclamou Alice, parando a minha frente. – Você queria falar com o Edward, Bellinha?

Bella olhou para ela, sem saber o que fazer. Ela estava ocupada demais brincando com o meu cabelo, algo que descobrirmos ser um dos seus passatempos preferidos.

Alice olhou para mim, então para Bella, e então gritou:

– ESME! A BELLA APRENDEU A ANDAR!



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