segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Fanfic: Baby Bella - Capítulo 4


Olá pessoal!
desculpe a demora, era pra eu ter postado ontem esse capítulo mais realmente não deu =/
mais aqui está ele \õ/
a cada capítulo que passa ela vai ficando mais fofa e o Edward fica menos marrento xP
boa leitura a todos ;*

Capítulo 4

O dia do meu limite chegou, e eu ainda não tinha chego a uma decisão. Por um lado tinha o orgulho, a vontade de cumprir minha palavra e ir embora. Admito que seria muito mais fácil sem ter que me controlar diariamente, sem ter que ficar sem respirar a maior parte do dia por causa do cheiro de Bella. Tudo bem que eu tinha passado um dia inteiro com ela, mas isso não significava que eu não tinha mais problemas com o seu sangue. Eu ainda o desejava – e muito.

Por outro lado porém, eu queria ficar. Ter Bella em casa, por ser um bebê humano, não era mais tão incomodo – fora seu cheiro. Eu até já tinha me acostumado a escutá-la chorar à noite, a ouvir todos os planos de Alice para o seu futuro e a aturar os pensamentos de Rosalie e Esme por causa dela. Emmett parecia ter finalmente encontrado alguém para brincar, e esses dias pegamos ele assistindo à Teletubies junto a Bella, que fazia caretas de vez em quando, como se não aprovasse muito.

Então eu não conseguia me decidir. De um lado a vontade de esquecer daquele cheiro, de me livrar dessas preocupações; do outro, a vontade de ficar com minha família.

É hoje, pensou Carlisle ao sair de casa para o hospital. Ele não sabia se iria me ver em casa quando voltasse do trabalho.

Eu olhei para a chave do meu carro do meu lado. O tanque estava cheio – cuidara disso ontem, por via dar dúvidas – e sabia que chegaria ao Alasca em um dia se quisesse – porque era para lá que eu iria, ficar com algumas amigas da família que moravam lá.

Droga, Edward, dá para se decidir? Já estou ficando com dor de cabeça, reclamou Alice, e pude ver suas visões mudando a cada segundo. Uma hora era eu junto com as Denali; na outra, eu indo para a escola com eles segundo-feira, quando começaria as aulas.

Isso é muito irritante, sabia? Eu não aguento mais meus olhos cegarem e tudo o que eu vejo é que você mudou de opinião. De novo!

Eu ri.

Ria, isso. Ria da desgraça alheia, Edward. Mas não foi você que ficou a noite inteira acordado porque a Bella não quis dormir.

Agora eu gargalhei.

– Alice, você não pode dormir – murmurei, sabendo que ela escutaria do quarto da Bella.

Metaforicamente, cabeça-oca. Mas eu podia estar fazendo coisas muito mais interessante e tive que ficar aqui cantando para ela! Por que você não me emprestas um desses CDs da Idade da Pedra que a você e a Bella misteriosamente gostam e assim ela dorme?

– Você pediu?

Argh! Como você é chato! Quer saber? Tô indo aí.

Nem tive tempo de responder antes que o furação Alice aparecesse derrubando minha porta.

– Sério, como vocês conseguem a chave? – reclamei.

– Eu roubei a do Carlisle hoje de manhã. Você estava muito ocupado mudando sua mente para me deixar irritada para perceber. Agora me dá a porcaria do CD.

– Alice, assim você vai acordar a Bella – constatei. E não deu outra; meio segundo depois ouvimos um choro invadir a casa.

– Droga – murmurou Alice. – Tô indo, Belzita! – Ela saiu do quarto.

– Belzita? – perguntei, seguindo ela.

– O Emmett que inventou. O que você esperava? Agora senta naquela cadeira e balança com ela que eu...

Alice ficou com a boca aberta enquanto Bella fechava a sua, olhando para mim.

– Fala sério. Não me diga que ela parou de chorar só de te ver?

Eu não respondi, pois também não conseguia acreditar. Não, não era isso. Alguma outra coisa, certamente.

Saí daqui, Edward. Quero fazer um teste, pediu Alice, e eu saí do quarto, confuso demais para discutir.

Pouco depois Bella voltou a chorar.

– Eu não acredito! Por que eu não pensei nisso antes? Edward, vem aqui. Agora – exclamou Alice, e achei melhor obedecer.

– Sim?

– Pega a Bella e balança com ela naquela cadeira ali – Alice pediu – ou melhor, comandou.

– Como?

Ela revirou os olhos impacientes e colocou Bella nos meus braços. Prendi a respiração. Fiquei surpreso ao perceber que mesmo que ela tivesse crescido alguns centímetros ainda cabia perfeitamente neles.

– Agora senta ali – mandou Alice, me empurrando em direção a cadeira de balanço. Eu sentei ali, preferindo não contrariar a criatura, e então Alice foi para trás da cadeira e começou a balançar ela.

– Faça assim – pediu.

Eu fiquei balançando Bella por no máximo um minuto antes que ela voltasse a um sono tranquilo e suave.

– Incrível. Você acalma ela. Edward, está decidido. Você não vai embora nem que eu tenha que pedir para o Jasper e o Emmett te segurarem.

– Alice, você sabe que eu mal consigo respirar perto dela, não é? – perguntei com o resto de fôlego que me restava.

– Você vai ter que se acostumar com isso. Ela vai ficar com a gente – disse Alice, e só não me levantei num salto porque lembrei que Bella ainda dormia em meus braços.

– Como assim? – exclamei com a voz baixa, para não acordar Bella. – Ela vai ficar aqui? Vocês não iam arranjar outra casa para ela.

– Íamos, mas eu vou conversar com o Carlisle hoje dizendo que ela vai ficar. Eu amo ela, Edward, e a quero perto de mim. Eu sinto que vamos ser melhores amigas quando ela crescer. Você nem ninguém vai me afastar dela. – Alice cruzou os braços decidida.

– O que está acontecendo aq... – Emmett parou na porta do quarto, me olhando assombrado. – O que o Edward está fazendo com a Belzita? – perguntou.

– Ele acalma ela, Emmett. Foi só ele entrar nesse quarto e ela parou de chorar! Dá para acreditar? Você tem que me ajudar a convencê-lo a ficar! – implorou Alice.

– COMO É QUE É? – gritou Emmett, e Alice e eu sibilamos “shiu” quando Bella se mexeu no meu colo. – Como é que é? Ele acalma ela? Nem a anã aqui faz isso, e olha que ela fica cantando com essa voz de fada a noite inteira às vezes! – exclamou ele apesar de sussurrar, sua voz ainda forte, como se estivesse gritando em voz baixa.

– É aí que quero chegar. O Edward tem que ficar – concluiu Alice, sorrindo vitoriosa.

– Não vão perguntar minha opinião? – perguntei.

– Não – responderam em uníssono.

Bufei, e percebi pela começar a se mexer nos meus braços. Seus olhinhos castanhos se abriram lentamente, e quando ela me viu sua boca estremeceu um pouco antes de se abrir completamente, num...

– Ela está... sorrindo? – perguntou Alice, estupefata, o queixo caído.

– Eu acho que sim – concordou Emmett, igualmente boquiaberto.

Eu não falei nada. Apenas acompanhei enquanto Bella sorria ainda mais, levantava a mãozinha minúscula e agarrava novamente meu cabelo. Ela sorriu mais ainda.

Não tive como não retribuir. Sorri também.

– Você vai ficar – afirmou Alice. Eu podia ouvir o sorriso em sua voz.

Apenas assenti.


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