domingo, 10 de janeiro de 2010

Fanfic: Baby Bella - Capítulo 3



Hey people!
mais um domingo de 2010, e mais um capítulo da nossa fic mega fofaa *o*
espero que gostem!
boa leitura a todos ;*



Capítulo 3

Eles ainda tinham dois dias. Eu não devia estar preocupado. Eles iam achar alguém nesse tempo. Não é?

Ah, quem eu estava enganando! É claro que eles não iam acham alguém para ficar com a coisa em apenas dois dias. E isso significava que eu teria que ir embora.

Os últimos dias não foram tão ruins. Alice pareceu finalmente perceber que eu não queria nada a ver com a Bella, e parara de me encher para brincar com ela ou simplesmente segurá-la. Eu passava boa parte do tempo no meu quarto, ouvindo música ou lendo livros, normalmente sem respirar. Apesar de já ter me acostumado um pouco com o cheiro dela, ainda me incomodava, e era mais fácil simplesmente não respirar do que ficar me controlando.

Rosalie estava vivendo o papel de mãe que sempre quis. Embora não tivesse o estereotipo normal, ela cuidava da coisa como se fosse dela, apenas se irritando quando o Emmett dava mais atenção a Bella do que a ela.

Jasper era indiferente. Eu sabia que ele também não estava confortável com um humano morando com a gente, mas ele se controlava melhor do que eu. Até porque Bella não era nem um décimo tão tentadora para ele do que era para mim.

Alice, como premeditado, estava se divertindo com a sua Barbie particular. A coisa somente usava roupas das melhores marcas, sempre combinando impecavelmente – pelo menos pela mente de Alice – e nunca repetia uma roupa sequer. Ou sapato.

E ela ainda nem tinha dois meses de vida.

Se eu fosse ela estaria com medo de Alice quando fizesse nove, dez anos... Nessa época ela já poderia usar roupas de grife que não fosse da sessão infantil.

Não é difícil imaginar de quem é a culpa por eu saber disso.

– Edward?

Eu olhei para a porta do meu quarto, e encontrei Esme sorrindo para mim hesitante, segurando a chave de Carlisle em sua mão. Eu ri e falei para que ela entrasse.

– Então, querido, eu e Carlisle estávamos conversando hoje e ele me contou sobre os seus planos de ir embora caso a Bella continue aqui... – começou ela, e eu vi tristeza em seus olhos. – Nós não vamos conseguir uma casa para ela em tão pouco tempo, mas eu não queria que você partisse. Todos vão sentir a sua falta.

– Eu sei, mãe, mas é difícil com ela aqui. Eu passo a maior parte do tempo sem ao menos respirar, para não sentir o seu cheiro.

– Querido, eu sei, mas pense sobre isso, está bem? Eu não quero que você vá embora.

Eu assenti, e ela sorriu tristemente mais uma vez antes de sair. Eu podia escutar os pensamentos de todo mundo lá na sala, todos voltados para mim. Parece que eles tinham planejado isso.

Será que Alice não me viu partindo? Mas ela nunca falha em sua visões... Bom, quase nunca. Aquelas que ela teve com a coisa nunca iriam acontecer, porque ela provavelmente não iria continuar aqui até ser uma adolescente

Certo?

Certo?

– Eddie! – cantarolou Alice, se sentando ao meu lado no meu sofá. – Quero te pedir um favor...

– Que foi, Alice?

– Eu preciso de um carro! O Carlisle disse que não empresta o dele de maneira alguma, porque ele disse que eu sou muito estabanada e vou acabar me distraindo com uma loja de roupas e batendo ele e a Rose tá fazendo alguma coisa no jipe do Emm que eu não entendo e não me deixou pegar o conversível dela emprestado porque ela acabou de retocar a pintura. Só sobra o seu Volvo...

– Alice, por que você não compra um carro para você? – perguntei tentando não rir.

– Nunca achei nenhum que gostasse. Então, você me empresta? – Ela fez sua cara de cachorro perdido. Isso não era bom.

– Por quê?

– Eu preciso ir para Seattle, urgentemente.

– Por quê? – repeti.

– Ah!, que cara chato! Tá, é que a Bella está ficando sem roupas de novo e eu preciso comprar alguma coisa decente para ela, e não vou encontrar isso em Port Angeles.

– Por que a Rose não pode ir mesmo? – Eu já sabia onde ela queria chegar sem nem ler sua mente. O que não ajudava muito, já que ela só pensava em que lojas iria e que roupas compraria em Seattle.

– Porque ela acabou de retocar a pintura do carro dela! Para de se fingir de esquecido que eu sei que você não é. Agora, por favor, por favorzinho, me empresta o seu Volvo?

– Eu dirigo.

– Ah, Eddie! Eu te amo!

– Então pare de me chamar de Eddie.

– Eddiezinho?

– Que tal o meu nome? Edward?

– Tá. Mas nos saímos amanhã às cinco, então esteja pronto.

Era realmente muito bom que eu não pudesse dormir.

.

.

.

Dez para as cinco e eu já estava parado a frente do meu carro, esperando minha hiperativa irmã com a coisa que ela chamava de Bella.

Cinco em ponto Alice chegou trazendo a coisa nos braços, que estava levemente acordada. Alice soria alegremente, apesar de em sua mente apenas pensar novamente nas roupas que iriam encontrar lá.

– Vamos logo, Edward, que eu quero chegar em Seattle antes das oito. Assim tenho tempo de escolher uma loja antes que ela abra.

Eu nem respondi. Só entrei no carro e assisti enquanto ela colocava uma cadeira de bebê para carro no banco traseiro do meu carro e colocava a coisa nele. Depois entrou pela porta do passageiro, e eu liguei o carro antes que pudesse falar qualquer coisa.

– Ah, Eddie, troca de música! Eu não gosto de clássicos – reclamou Alice logo que saímos da garagem, mexendo no meu som. Ela tirou do CD de Debussy que estava tocando e colocou na rádio, onde começou a tocar uma música nova da Lady Gaga.

– Ah, eu amo ela! – exclamou ela, repetindo a frase que Emmett falava toda vez que escutava uma música da Lady Gaga, ou da Britney, ou da Beyoncé.

Resolvi não discutir, sabendo que seria inútil, mas um choro fez com que Alice parasse de cantar Bad Romance e se voltasse para a coisa.

O que foi, Bellinha? – perguntou numa voz infantil irritante.

A coisa obviamente não respondeu, mas eu entendi o que ela queria. Coloquei novamente meu CD de música clássica e o choro sessou em segundos.

– Edward! Assim ela vai ficar com mal gosto musical! – reclamou Alice, esticando a mão para o som.

– Alice, música agitava não faz bem para as crianças. E eu não acho que ela tenha um mal gosto musical. Clair de Lune é ótima.

Ela bufou e ficou o resto do caminho encarando a paisagem. Mas quando chegamos a Seattle pareceu esquecer que estava brava com nós dois, pois logo começou nos arrastar de loja em loja, ela e Bella provando todas as roupas possível e imagináveis.

Acho que foi nesse dia que a coisa passou a ser Bella para mim.

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