domingo, 27 de dezembro de 2009

Fanfic: Baby Bella - Capítulo 1



Olá gente!
demorei mais estou aqui como prometido :)
E trago uma estréia pra vcs \õ/
A nossa nova fanfic se chama 'Baby Bella' e foi escrita pela talentosa Caroline Bigaiski xD
ela conta a vida da Bella desde a infância até os seus 17 anos convivendo ao lado do Edward *-*
espero que gostem!
boa leitura ;*


Prefácio

A vida realmente é uma caixinha de surpresas. Quando Carlisle e Esme adotaram aquela menininha de olhos castanhos, tudo o que eu via era um incômodo na nossa casa. Um incômodo muito tentador.

Mas então tudo começou a mudar.

Quando ela falou meu nome, sua primeira palavra, parecia que meu coração a muito parado voltara a bater.

Quando ela deu os primeiros passos, para chegar até mim, eu não conseguia tirar o sorriso bobo dos meus lábios.

Lembro do seu sorriso agradecido, quando a protegi daqueles garotos no colégio.

Sua expressão de desapontamento quando viu seus presentes de 16 anos.

Do dia em que percebi como seu corpo mudou.

E do dia em que percebi que tinha me apaixonado por ela.


Capítulo 1

Era mais um dia comum em casa. Esme estava se divertindo com Alice e Rosalie enquanto elas reformavam o quarto da última. Jasper e Emmett estavam lá fora, aproveitando da distração de Esme para lutar um pouco. Eu estava no meu quarto, apenas ouvindo música.

Então três coisas aconteceram simultaneamente: Alice arfou, sinal que estava tendo uma visão, o barulho dos pneus da Mercedes do Carlisle roçaram contra a estrada que levava até nossa casa e eu senti aquele cheiro.

Me desconcentrei de tudo. Não ouvia mais o pensamento de ninguém, muito menos de Alice, que praticamente gritava em minha mente. Tudo o que eu sabia era que o cheiro mais maravilhoso do mundo estava lá fora, e estava se aproximando.

Quando percebi já estava em pé, agachado em posição de caça. Eu queria caçar, mas não os animais de sempre. Eu queria o dono daquele cheiro.

– Segurem ele! – escutei Alice gritar, e então dois braços me seguraram enquanto todos os meus pensamentos desapareciam da minha mente.

– Me soltem! – pedi, tentando me livrar dos braços de Emmett em vão. Nem Jasper conseguiu me acalmar agora.

– Respire, Edward. Lembre-se de quem você é. Você não pode sair por aí atacando humanos indefesos – disse Esme, e eu consegui pensar um pouco mais racionalmente.

– O que foi isso? – perguntou Rosalie.

– Um cheiro... Muito tentador – respondi com o resto de fôlego que me restava. Já havia parado de respirar.

– Que nem aquela vez? – perguntou Emmett, e eu assenti tentando fugir dos seus pensamentos.

– Edward... – começou Alice. Respire, continuou em sua mente ao olhar para Emmett significativamente. Ele segurou meus braços ao mesmo tempo em que eu inspirava, e aquele cheiro chegou até a mim novamente, muito mais próximo agora. Estava na garagem.

– O-O que é isso? – perguntei; fechei minhas mãos automaticamente tentando me impedir de lutar com o Emmett para me soltar.

– Carlisle deve ter trazido algum amigo para jantar – murmurou Esme, e partiu para a cozinha.

– Não é isso, eu acho... – comentou Jasper.

Ciranda cirandinha vamos todos cirandar...

– Alice, dá para parar de cantar? – pedi.

– O quê Edward? – perguntou ela, com a cara mais inocente e falsa do mundo. Agora ela cantava Atirei o pau no gato.

– O que você viu? – perguntei, me lembrando da sua visão de agora pouco. – O que você sabe?

– Nada demais – murmurou ela, continuando a cantar.

– Alice...

– Sim?

Eu somente levantei minhas sobrancelhas, e ela segurou meu olhar por alguns instantes antes de suspirar, desistindo.

Ela se lembrou da visão que tinha tido.

Eram duas coisas: primeiro todos eles (eu não estava na visão) brincando com uma menininha de uns seis anos, com cabelos castanhos, usando um vestido cor-de-rosa a la Alice. Emmett corria dela, em passo humano, enquanto ela tentava pegar ele. Os outros assistiam com sorrisos bobos.

A outra era de uma sala de aula. Eu estava sentado nos fundos, olhando na direção de Alice e mais uma garota, esta com os mesmo cabelos castanhos, porém mais longos, até as costas. Elas conversavam animadas até que um garoto loiro chegou e começou a conversar com a garota, sorrindo esperançoso. E eu quebrei a mesa com um soco.

– O que foi isso? – perguntei quando terminou. Alice deu de ombros.

Edward, chamou Carlisle.

Eu esperei.

Por favor, peça que todos se reúnam na sala. Preciso falar com vocês, pediu ele. Só agora percebi que ele ainda não tinha entrado, o que era estranho para ele, mas isso não era muito importante na hora. Estava mais preocupado com a visão que Alice teve.

– Gente, Carlisle quer falar com a gente – eu disse, e nos sentamos na sala somente por costume. Esme não demorou para se juntar a nós.

Carlisle entrou então, pensamento somente em que tinha que conversar conosco, não especificamente sobre o quê.

E eu ainda estava sem respirar.

– O que aconteceu? – perguntou Alice impaciente.

– Eu preciso falar com vocês. É algo sério – disse ele, ficando em pé a nossa frente.

Nós esperamos, e depois de alguns instantes ele começou a falar.

– Hoje, no hospital, aconteceu uma coisa. Um bebê apareceu do nada, sem registros nem nada, no berçário. Não temos registros de nenhum parto realizado hoje, nem mesmo de emergência, mas ela estava lá de algum jeito. Porém ela não tem onde ficar.

Eu me encostei mais firme no encosto do sofá por puro reflexo, minhas mãos novamente em punhos ao meu lado. Não, ele não podia estar insinuando que...

– Eu sei como Esme e Rosalie adorariam ter um bebê aqui em casa, então pensei que poderíamos ficar com ela, pelo menos até que encontrem um lar definitivo.

Sim, ele estava insinuando isso.

Um... bebê? Eu vou poder cuidar de um bebê? Cadê ela? CADÊ ELA?, pensou Rosalie, e pude ver ela sentar na ponta do acento do sofá, como se estivesse pronta para saltar a qualquer instante.

Uma criança? Mais uma? Já não basta o Emmett?, pensou Jasper, e fiquei feliz que pelo menos alguém tivesse consciência aqui em casa. Mas se Alice quiser...

Morreram minhas esperanças. Alice estava pulando pela sala. Literalmente.

Um bebê! Minha própria Barbie particular! Eu vou poder vestir ela! Roupas de grife! Um quarto! Todo rosa, é claro! Preciso fazer compras!

Emmett não pensava nada específico. Só estava preocupado que alguém o tirasse dos centros das atenções daqui de casa.

Mas é muita responsabilidade, pensou Esme. Se bem que eu adoraria cuidar de uma criança... Ainda não superei o meu filho, acrescentou ela, suspirando.

Parecia que eu era o único que entendia a gravidade da situação.

Inspirei lentamente, me segurando quando aquele cheiro me atingiu, e então levantei minha cabeça.

– Carlisle... Eu acho tudo isso ótimo – menti –, mas um bebê, numa casa cheia de vampiros? Não acho que isso vá funcionar.

– Não é definitivo, Edward – disse Alice, respondendo por Carlisle. Ela parou de saltitar e colocou as mãos nos quadris, sua cara zangada.

– Ainda assim... Não é muita responsabilidade?

– Edward, não seja um estraga-prazeres – resmungou Rosalie, ficando de pé. – Onde está ela? Posso ver? – pediu a Carlisle. Ele sorriu e indicou a garagem. Ela correu para lá.

– Rose! Você vai me trocar? – choramingou Emmett, cruzando os braços como uma criança birrenta.

– Ai que coisa mais linda! – exclamou Rosalie da garagem, e pelos seus pensamentos vi uma menininha recém-nascida, com poucos mas grossos cabelos castanhos. Ela abriu lentamente os olhos, e vi que eles eram castanhos, cor de chocolate.

– Eu quero ver! – disse Alice, correndo para a garagem também. Logo ela suspirou também.

– Me esperem! – gritou Esme, partindo também.

– Edward, pelo jeito você é o único contra – disse Jasper, com um sorrisinho.

– Perdeu, maninho – disse Emmett.

– Mas a Rose vai te trocar por ela – ameacei.

– Não vai não. Com quem ela vai passar as noites? – Ele se lembrou da noite anterior.

– Não precisa pensar sobre isso!

Ele riu, e então correu para a garagem também, sendo seguido por Jasper. Ficamos eu e Carlisle.

– Edward, eu sei que é bastante, mas não é permanente. Já estão tentando arranjar uma casa para ela.

– Mas por que nós? Não tem mais nenhum médico ou enfermeira no hospital?

– Filho, ela me conquistou.

Eu vi pelos seus pensamentos ele se lembrar de quando a viu abrir os olhos e encarou aquelas íris castanhas pela primeira vez. Era como se ela implorasse para que ele a pegasse.

– Você sabe o efeito que ela tem em mim? O cheiro? – perguntei, e vi ele hesitar um instante.

– O que você quer dizer?

– É muito tentador. Por pouco não a ataquei quando você estacionou o carro.

– Edward... Se você acha que não vai poder lidar, eu posso procurar outra solução.

Eu pensei sobre isso. Claro que o cheiro era incômodo, mais que incômodo, mas esse não era o real motivo que eu não queria ela aqui. Era mais a preocupação de um humano no meio de vampiros. Eu estava me preocupando por ela. E se Jasper se descontrolasse? Ou eu mesmo, por causa do seu cheiro?

Respirei fundo mais uma vez, e senti aquela fragrância me atingir como uma bala. Era tentador demais, mas ainda assim eu não conseguia atacá-la. Algo me impedia.

– Dois meses. Esse é o meu limite. Se ela ficar mais, eu saio de casa – falei firme antes sair de casa em direção a floresta. Eu precisava caçar e pensar, de preferência longe daquela coisa.


Um comentário:

  1. Oi! Não sei se você sequer ainda tem contato com esse site, mas aqui é a autora. Você poderia tirar a fic do ar, por favor? Questões pessoais. Obrigada!

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