Hello people!
tá aqui o capítulo 8 fechado esse final de semana xD
no próximo final de semana eu continuo postando o capítulo 9,10 e 11 :)
espero que curtam ;*
Capítulo 8 - Minha morte
-Bella você está bem? – Alice perguntava isso de minuto em minuto.
-Já disse que sim – suspirei – não sei o motivo de irmos ao hospital.
-Quer mesmo saber? – ela se virou do banco da frente e sorriu – nem eu mesma sei, acho que é o Edward que está preocupado demais – sorri um pouco e ele continuava sério.
-Sua amiga quase morreu Alice – fiz um careta – e ainda não sabe o motivo?
-Que exagero – eu falei – quero ir para minha casa.
-Criança – do que ele me chamou?
-Eu criança? Será que não é você? Não sou eu que trato as pessoas a sua volta mal, sem motivo.
-Você não sabe de nada – ele repetiu sua frase do outro dia.
-Tem certeza disso? Ou não é ao contrário? – ele me encarou pelo retrovisor.
-Podem parar com isso está bem? Antes que vocês se magoem ou matem alguém – Alice reclamou.
-Como eu queria - aquilo me matou por dentro, ele queria que eu morresse. Tentei limpar a lágrima que havia escapado dos meus olhos. Vi Alice me olhando tristemente.
- Bella já chegamos no hospital então para de reclamar, está bem? – ela queria mudar de assunto com certeza. Olhei para a janela e o enorme hospital de Londres, Edward desceu e abriu minha porta para me pegar, mas fui mais rápida.
-Não preciso da sua ajuda, vou sozinha – ele concordou triste. Bella isso é fachada escutou?
Desci do carro e cambaleei, ele me segurou e uma corrente elétrica passou pelo meu corpo.
-Alice me ajuda aqui, por favor – tirei rapidamente sua mão da minha cintura e Alice correu para meu lado me levando para o hospital. Quando entramos vi Carlisle alarmado.
-Eu estou bem – eu menti, mas não era dor no corpo que sentia e sim na alma.
-Vamos ver se é verdade – Carlisle me levou até uma sala e me examinou.
-Eu sei que não está bem – olhei sem entender – você parece mal por dentro.
-Não é nada – menti novamente.
-Você não engana ninguém Bella – ele riu – vai dar tudo certo viu? Não é só você que sofre – tentei pensar que ele fazia isso para que eu me sentisse melhor, não podia criar esperança.
-Desculpa Carlisle, sei que está tentando me ajudar, mas não quero falar nesse assunto. Eu já posso ir para casa?
-Sim, você não teve nenhuma fratura que devemos nos preocupar, apenas alguns arranhados – ele escreveu algo na prancheta e me ajudou a levantar – se cuide Bella.
-Obrigada – tentei sorrir e levantei da mesa se exames.
-Bella, que bom que está bem – Alice estava na porta me esperando – vou te levar para casa.
-E meu carro?
-Edward já levou para sua casa – ela me puxou para o estacionamento do hospital.
-Hum – foi só o que disse.
Fomos no volvo e no caminho ela não disse nada e eu não estava nem um pouco de falar qualquer coisa.
-Até amanhã Alice – lhe dei um beijo no rosto e quando ia sair ela me impediu.
-Sinto muito pelo o que o Edward disse, eu não entendi nada – se pudesse chorar ela estaria.
-Quem devia estar triste era eu não? – levantei uma sobrancelha e tentei rir. Alice continuava triste – Eu não ligo – dei de ombros.
-Para de mentir e eu... – ela olhou para suas mãos e depois para meu rosto – sinto muito mesmo.
-Nem tudo pode ser perfeito – sai do carro e entrei em casa, para mais falatório.
-Meu Deus, filha que susto que me deu – minha mãe correu para me abraçar assim que eu fechei a porta – ficamos sabendo agora, quando chegamos tinha uma mensagem na secretária eletrônica de um menino, quer dizer que voz linda a dele, parecia um homem – ele sacudiu a cabeça e meu pai riu – não importa isso agora, o importante é que está bem.
-Aii mãe – ela me apertou tanto que senti uma pontada onde o Edward havia me segurado.
-Desculpa, desculpa – ela se afastou e foi a vez do meu pai.
-Quase nos matou do coração menina – abracei ele rindo.
-Desculpem, mas acho que daqui para frente é bom se acostumarem – ops, saiu sem querer.
-Como é que é Isabella? – pensa, pensa, pensa.
-É brincadeira mãe, só estou brincando - ela me olhou descrente, era bom eu saber mentir agora.
-Sei, mas tudo bem filha. É melhor você ir dormir, seu dia foi agitado hoje, precisa descansar. Já falei com o Logan e a Mia que estavam preocupados – ela me deu um beijo na testa seguido do meu pai e os dois foram para o quarto deles.
Fui para a cozinha, tentei comer um pedaço de pizza, mas não passava pela minha garganta. Como isso podia estar acontecendo? Meu sonho virou pesadelo, ele queria minha morte. Levantei da mesa e subi para meu quarto.
Tomei um banho e deitei na minha cama. As lágrimas vieram e me cegaram, o amor da minha vida me odiava e o que eu faria para mudar? Não tinha força para reverter essa história, não tinha. Nem Alice sabia o que ia fazer muito menos eu. Perdidas em pensamentos acabei dormindo.
Acordei aliviada, depois de encontrar os Cullen havia tido uns sonhos muitos ruins e finalmente essa noite tinha conseguido não sonhar com nada. Levantei tomei meu banho, coloquei uma saia roxa que eu amava, uma blusa branca e prendi meu cabelo em um rabo. Não gostava de tomar café da manhã, mas também não queria chegar cedo na escola, fui para cozinha e meus pais já tinham ido trabalhar. Peguei uma tigela com cereais coloquei leite e comi, de repente meu celular tocou.
-Alô?
-Bellinha, como você dormiu? – era Alice – estou na frente da sua casa com o carro da Rose, anda logo.
-Dormi bem e quem te deu o número do meu celular?
-Eu consigo tudo que eu quero sua bobinha e anda logo.
-Já perguntou se eu quero ir com você? – estava de mau humor, mas ela não merecia isso – Alice desculpa.
-Tudo bem Bella, eu sei o que você está passando – ela suspirou.
-Já estou indo – desliguei e corri para encontrar com ela. No meio do caminho cai de bunda no chão. Escutei Alice rindo.
-AAAAAA Bellinha, pelo que parece você está ficando desastrada, porque será? – mostrei a língua para ela que riu mais ainda.
-Vai ficar parada ai ou vai ajudar sua amiga? – ela veio na minha direção e me levantou.
-Você está linda hoje, acho que alguém vai bab... – olhei para ela muito séria – não está aqui mais quem falou e toma seus livros – ela me deu e coloquei na mesinha perto da porta e entrei no carro da Alice.
Fomos o caminho inteiro rindo contando minha infância maluca, desde minha primeira palavra que foi socorro, até a vez que cai do balanço de cabeça no chão... Descemos do carro no estacionamento rindo ainda.
-Deve ser por isso que você é meio maluca – rimos mais alto, mas logo fiquei ereta. Só podia ainda estar dormindo, o que eu estava vendo?
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